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Moda / Tendências

Sara Carbonero: "Em vez de pensar em sonhos a longo prazo, prefiro desfrutar do presente"

A propósito da nova coleção da Slow Love, marca fundada por si e por Isabel Jiménez, Sara Carbonero fala em exclusivo à Máxima sobre a moda, os seus sonhos a curto prazo e o que a faz sentir-se feliz.

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14 de abril de 2021 às 07:00 Rita Silva Avelar

Sara Carbonero, jornalista e modelo, foi rosto das campanhas Cortefiel, tal como de editoriais e campanhas de moda de outras marcas, até que em 2019 resolveu fundar a Slow Love com uma amiga, Isabel Jiménez, uma marca que espelha o estilo das duas. Em linha com o pensamento sustentável e o estilo boho chic, a Slow Love tornou-se um sucesso em Espanha e além fronteiras, e foi recentemente adquirida pelo TENDAM, grupo que detém a Cortefiel, a Pedro del Hierro ou a Women'secret.

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Para esta estação, e sob a direção criativa das duas amigas, a Slow Love apresenta peças que refletem não só um estilo, mas também uma atitude, uma forma de viver, onde o respeito pela natureza é protagonista. Com cores e tecidos que nos transportam até ao calor do verão ao entardecer, a um passeio pelo campo e aos diferentes tons do mar, a coleção conta com peças versáteis que são para todas as ocasiões, e que podem ser adereçadas com uma infinitude de acessórios.

À Máxima, Sara Carbonero fala pela primeira vez desta coleção, que já está à venda no site da Cortefiel e da Slow Love, e em breve também chegará às lojas (quando as superfícies comerciais abrirem).

Como surgiu a sua paixão pela moda? Sempre um lado estético mais refinado? Existe algum episódio da sua infância que reflicta esse gosto pela moda?

Penso que a moda é algo que sempre adorei. No meu dia a dia tento usar roupas com as quais me sinto confortável e identifico-me, para além de seguir as últimas tendências, porque nem todas elas são

além de seguir as últimas tendências, porque nem todas as modas têm bom aspecto, é importante saber o que nos convém a cada uma de nós e nos faz sentir confiantes.

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Existem muitas diferenças entre os estilos das portuguesas e das espanholas? O que mais lhe agrada em ambos?

Não creio que haja muita diferença entre o estilo de um país ou de outro, especialmente porque estamos cada vez mais ligados e globalizados. No final, o que mais gosto em Espanha, Portugal ou qualquer outro país é a autenticidade, as pessoas que têm o seu próprio estilo sem serem escravas da moda. E foi isso que sempre defendemos na nossa marca, a Slowlove, ter personalidade, essência e não perdê-la. E neste momento a identidade com a qual a marca nasceu em 2015 ainda está intacta.

Qual é a peça que a faz sentir mais a Sara? E a que a faz sentir-se mais poderosa?

Não tenho uma peça de vestuário específica, se é verdade que gosto de um estilo relaxado e no meu guarda-roupa o que predominam são t-shirts, jeans, vestidos [estilo] boho e gosto de dar importância aos acessórios. Por exemplo, incluir no meu look colares, pulseiras ou anéis que tenham um significado para mim para além da estética. E, sem dúvida, os chapéus, perco-me....

O Slowlove era um sonho antigo? Agora que a marca está estável no mercado, como são concebidas as coleções?

Foi e continua a ser um sonho, porque sempre mantivemos o mesmo entusiasmo em cada passo que demos. A marca tem vindo a crescer e nós temos vindo a crescer com ela, pequenos passos que no final nos conduziram a resultados enormes e satisfatórios, tais como sermos capazes de produzir as nossas próprias coleções, que estão a tornar-se cada vez maiores. Esta última, em particular, teve origem em

133 esboços. E o mais importante é que podemos produzir de uma forma sustentável, que é o eixo principal das nossas coleções.

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Como será a nova coleção SlowLove? Que peças de declaração marcam a mesma coisa e a inspiração?

A inspiração por detrás das coleções Slowlove é sempre a sustentabilidade e o estilo boho, que quisemos rebatizar com a [inspiração no tema] 'gente urbana'. Inspira-se na ideia de transportar a essência boémia para a cidade e a filosofia lenta para o ritmo stressante da vida quotidiana [na cidade]. Mas estes desenhos particulares da nova coleção de primavera/verão, tanto em termos de tecidos como de cores, transportam-nos de alguma forma para o calor do verão, para passeios no campo, para o por-do-sol junto ao mar. Penso que tanto a minha maneira de ser e o meu estilo e o da da Isabel [Jimenez] se reflectem perfeitamente em todas as peças de vestuário desta coleção. As peças que estão sempre presentes são, por exemplo, os vestidos de malha, os estampados florais, as t-shirts com mensagens...

O que mais gosta de fazer no seu tempo livre? Quais são os seus pequenos prazeres?

A maior parte do tempo o ritmo de vida que levo é ininterrupto, por isso o que gosto de fazer no meu tempo livre é simplesmente desfrutá-lo ao máximo com a minha família e amigos, embora neste momento não seja fácil por causa da situação da pandemia.

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Como jornalista e radialista, quais são as coisas que faz todos os dias que demonstram a sua paixão pela sua profissão? 

Ser curiosa, sempre informada e consciente do que se está a passar no mundo. Mais do que falar ou fazer muitas perguntas, penso que o importante é saber ouvir, e isto não é apenas importante como jornalista, mas é um aspecto chave para todas as áreas da vida; ouvir e empatizar com as pessoas à sua volta.

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Quais são os sonhos a longo prazo, juntamente com a profissão que a marca que gere tem? Gostaria de realizar algum sonho em particular?

Em vez de pensar em sonhos a longo prazo, prefiro desfrutar do presente, estabelecer pequenos objetivos e alcançá-los o melhor que posso. É a fórmula que usamos na Slowlove, para fazer as coisas com calma e com muito cuidado, e é assim que chegam os resultados.

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