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Moda / Tendências

O outono 2018 com sabor a Mango

A mesma Mango de sempre, mas com um “sabor” mais apurado. A marca espanhola traz, este outono/inverno, uma coleção renovada e focada nas suas origens. A Máxima foi a Ibiza conhecê-la e falar, em exclusivo, com Jan Rivera Bosch, uma das figuras responsáveis pela mudança.

18 de outubro de 2018 às 07:00 Carolina Carvalho

O que fica de um dia de verão passado em Ibiza, de um almoço com vista para o mar e de um jantar ao pôr do sol? Ficam memórias da nova coleção da Mango e de uma conversa com Jan Rivera Bosch (Barcelona, 1981), o Gobal Head of Creative and Imageda marca espanhola."É um título comprido, mas não é grande", brinca. Rivera Bosch chegou à Mango há seis anos para trabalhar no departamento de Homem, tendo depois passado pela linha de Mulher e, agora, segundo o próprio, encarrega-se de "dar sentido e vida ao produto". Jan é um dos responsáveis pela fase de mudança que a Mango está a atravessar e conversou com a Máxima, à luz de um fim de tarde de Junho na varanda de La Granja, uma guest house onde a Mango apresentou à imprensa a coleção outono/inverno. Jan Rivera Bosch reconhece que não é apenas uma mudança o que está a acontecer, mas sim uma evolução, e que o início reside no facto de a cliente de hoje ser muito mais informada. Depois explica que no produto há "obviamente uma mudança" que a exposição de grande parte da coleção distribuída pela guest house comprovava. Os manequins de montra vestidos com as roupas da coleção, espalhados pelas diferentes divisões da casa, pareciam receber os convidados enquanto os acessórios, uma das apostas fortes da estação, se misturavam com o mobiliário. As criativas coleções de carteiras e de bijutaria, que primam por um design em linhas simples e deixam brilhar as texturas, foram expostas sobre as peças de mobiliário como peças de decoração. Na roupa, as texturas ganham protagonismo nesta coleção, como é o caso da lã e da caxemira, dos plissados esvoaçantes e dos animal prints cheios de "garra". A escolha de Ibiza não foi um acaso, pois a marca quis reapresentar-se num ambiente onde a Natureza e a vida de praia convivem e se completam. O regresso da Mango às suas origens reflete-se numa coleção sofisticada e contemporânea que absorve a inspiração em várias referências, entre elas os icónicos anos 70. A marca fundada por Isak Andic é uma das maiores exportadores de roupa em Espanha, com lojas em 110 países e com mais de 100 mil pessoas a trabalhar pelo mundo. Neste outono/inverno as mulheres que gostam de moda podem saborear uma coleção Mango bem mais intensa e falámos com Jan Rivera Bosch para perceber porquê.

 

Por que viemos até Ibiza para conhecer esta novidade?

Estamos a viver a Mango! Somos uma empresa mediterrânica, a nossa forma de ser é muito familiar, próxima, apaixonada, quente (não somos uma empresa nada fria). Gostaríamos de deixar um legado cultural. A Mango é uma das primeiras empresas multinacionais de moda que apareceram e estamos há muitos anos vinculados aos clientes.

 

O que faz exatamente um Gobal Head of Creative and Image?

É um título comprido! Eu encarrego-me de dar sentido e vida ao produto. Basicamente sou eu que traduzo a coleção à cliente. Na loja, montras, com as pessoas de relações-públicas e comunicação, trabalhamos muito perto para construir a imagem da marca. Não me encarrego sozinho, é uma equipa muito grande e muito melhor do que eu!

 

Li que é um dos rostos da mudança na Mango. Que mudança é esta e porque é que é necessária?

Em primeiro lugar gostava que a mudança se veja. Acho que uma mudança tem de se ver. O que se passou, de forma geral, é que, por um lado a cliente tem muito mais informação, antes as marcas eram como emissoras de conteúdo. Mais do que uma mudança, é uma evolução. Quando se diz mudança é algo excecional, mas toda a gente evolui e é esta evolução que está a acontecer na marca. Agora o inteligente e o importante é que esta evolução tem muito a ver com o conteúdo. Na parte do produto há, obviamente, uma mudança. Queremos fazer o melhor produto possível para a cliente e que a faça sentir realmente bem, que a ajude a expressar-se. A primeira mudança está aí: a cliente tem muito mais informação. A cliente é o centro e nós ficamos felizes por fazer parte da vida dela, de alguma forma.

 

A coleção está diferente. Como é que as clientes vão sentir esta mudança, na coleção e na marca?

Como eu a vejo, é uma coleção absolutamente feminina e isso ajuda as pessoas a sentirem-se realizadas, de alguma forma, ou a expressarem-se melhor. As pessoas estão divididas por tribos, os targets mudam muito. Podes ter 20, 30, 40, 60 [anos] e ter um estilo parecido.

 

Quem é a mulher Mango, porque a marca dirige-se a um público muito amplo...

Nós acreditamos que a mulher sabe o que quer. A partir daí a tua visão como marca é muito mais humilde, não há uma visão de superioridade. As mulheres têm conhecimento, sabem o que querem, são profissionais, dirigem a sua vida como se expressam. Esta é a nossa mulher, uma mulher forte.

Jan Rivera Bosch, o Gobal Head of Creative and Image da Mango.
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Apresentação da coleção outono/inverno da Mango em , na guest house La Granja.
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Mango, lookbook outono/inverno 2018.
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Apresentação da coleção outono/inverno da Mango em , na guest house La Granja.
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Mango, lookbook outono/inverno 2018.
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Apresentação da coleção outono/inverno da Mango em, na guest house La Granja.
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Apresentação da coleção outono/inverno da Mango em, na guest house La Granja.
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Apresentação da coleção outono/inverno da Mango em, na guest house La Granja.
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