Romance, sportwear e arte. As propostas do penúltimo dia de Portugal Fashion
No último sábado, 15, a cidade do Porto recebeu as novas coleções dos criadores Diogo Miranda, Miguel Vieira, Sophia Kah, Susana Bettencourt e David Catalán.
Foto: PORTUGAL FASHION / UGO CAMERA17 de outubro de 2021 às 15:47 Ana Filipa Damião
Depois da sofa edition do ano passado, o Portugal Fashion regressou ao formato físico para mostrar o melhor da Moda portuguesa. Assim, o dia começou com o desfile de Diogo Miranda, na Casa do Roseiral, junto aos jardins do Palácio de Cristal, no Porto. Com uma vista privilegiada para o rio Douro, o cenário escolhido condizia na perfeição com o que estávamos prestes a ver na passerelle.
Como é sua assinatura, Diogo Miranda apresentou peças requintadas e românticas, a lembrar a beleza de um passado longínquo, com relances modernos aqui e ali, e com uma paleta poderosa em amarelo, pistácio, castanho, beringela, bordeaux, azul klein, laranja, marfim e preto.
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Também nos jardins do Palácio, Miguel Vieira apresentou novas propostas unissexo com As Cores do Dia. Inspirada em atividades do quotidiano, a coleção de verão parte da ideia de uma "agenda preenchida" com diversos cenários.
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Para uma corrida junto ao rio, temos outfits descontraídos, de calças e t-shirt. Já num ambiente mais profissional, o criador optou por fatos com padrões marcantes e cores como verde mar, beringela e orquídea. A passerelle recebeu ainda alguns vestidos em preto com folhos e decotes em V.
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Nos acessório, destacam-se os lenços, presentes na maior parte dos looks, decorados com motivos botânicos em azul lunar e tons framboesa.
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Num registo completamente diferente surge Azáfama, de Susana Bettencourt, sobre a intrusão do frágil universo da criação num mundo que está sempre a correr.
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A coleçãonasceu de um lugar de reflexão, da necessidade de parar e pensar e teve como inspiração a pluralidade das realidades dos tempos modernos, e a consequente repercussão que estas têm no ser humano.
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Para o efeito, Susana Bettencourt utilizou jacquards recheados de grafismos com manchas orgânicas e texturas contrastantes, envolvidas em rendas artesanais coloridas que retratavam a forma como a poluição afeta o cérebro.
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Umas horas mais tarde, Sophia Kah presenteava o cais da Alfândega do Porto com uma coleção glamorosa virada para o futuro, um mundo pós-pandemia onde reina a liberdade.
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Predominaram os vestidos compridos com mangas balão, os vestidos de cocktail e ossmokings, adornados com plumas, renda e estampados florais. Na paleta de cores vimos azul, rosa, vermelho, purpura e, claro está, o clássico preto.
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Em oposição ao glamour de Sophia Kah, David Catalán, criador espanhol baseado no Porto, apresentou peças confortáveis, modernas e urbanas
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A coleção Madre, um tributo à sua mãe, revela peças em denim, camisas com gravatas de pequena dimensão, calções, gabardines e ainda sweatshirts, em homenagem às classes trabalhadoras rurais.
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Em coordenados maioritariamente lisos, predominavam cores como o amarelo mostarda, o castanho, os cremes e o verde seco, com alguns apontamentos em vermelho.