A marca portuguesa que trouxe de volta os mocassins
Usados incontáveis vezes nos anos noventa e 2000, os mocassins regressam em toda a sua glória para serem usados com calças de ganga, vestidos ou calções, sem regras quanto às cores e aos formatos.
Há muito que as babuchas deixaram de ser uma réplica quase fiel aos sapatos do Aladino, pontiagudas e espalhafatosas. A evolução do design (e a imaginação da indústria criativa do calçado) deu lugar a novos modelos e formas de usar. Até as influencers já se renderam às babuchas, cujo nome vem do árabe babujâ, tem origem oriental e é particularmente popular nas bancas de comércio dos souks marroquinos.
A marca de calçado marroquina Shuia Shuia distingue-se precisamente pelo design contemporâneo das babuchas. A história da marca começa, de certa maneira, numa viagem de comboio no verão de 1960: numa das suas carruagens, uma costureira e um alfaiate discutiam por causa de uma mala. Da discussão, nasceu um amor e um negócio entre Josep Monllau, o alfaiate, e Ángeles, a costureira. Mais tarde, a filha de ambos decidiu criar a sua própria marca de calçado, a Shuia Shuia, inspirada pela sabedoria artesanal dos pais mas também nas suas viagens pelo Atlas, em Marrocos. Primeiro com tapeçaria e almofadas, depois com calçado. E apesar as primeiras serem as principais ocupações da marca - são feitas por mulheres berberes nas montanhas do Atlas - as babuchas começam a ganhar destaque e são usadas até à exaustão, sobretudo no verão. Arriscamo-nos a dizer que têm enorme potencial para ser o calçado oficial de 2022. Veremos...
A marca de calçado marroquina Shuia Shuia distingue-se precisamente pelo design contemporâneo das babuchas. A história da marca começa, de certa maneira, numa viagem de comboio no verão de 1960: numa das suas carruagens, uma costureira e um alfaiate discutiam por causa de uma mala. Da discussão, nasceu um amor e um negócio entre Josep Monllau, o alfaiate, e Ángeles, a costureira.
Mais tarde, a filha de ambos decidiu criar a sua própria marca de calçado, a Shuia Shuia, inspirada pela sabedoria artesanal dos pais mas também nas suas viagens pelo Atlas, em Marrocos. Primeiro com tapeçaria e almofadas, depois com calçado. E apesar as primeiras serem as principais ocupações da marca - são feitas por mulheres berberes nas montanhas do Atlas - as babuchas começam a ganhar destaque e são usadas até à exaustão, sobretudo no verão. Arriscamo-nos a dizer que têm enorme potencial para ser o calçado oficial de 2022. Veremos...