O regresso ao escritório faz-se na maior das elegâncias e a contrariar o mood depressivo que o fim das férias traz.
De conjuntos a acessórios, na viragem para uma nova estação apostamos num jogo de tendências que aliam conforto e estilo.
A afirmação de uma herança criativa que remonta a diferentes décadas torna-se mais contemporânea do que nunca. Recuperada a elegância, é tempo de privilegiar o sentido prático e liberdade do momento.
Desfiles, claro, mas muito mais. Com o mote "à La Carte", a 61ª edição da Lisboa Fashion Week traz também exposições, apresentações de novos designers, concursos, talks, e até a antestreia de Domínio Obscuro, filme sobre o centenário de Eugénio de Andrade.
É certo que os dias cinzentos estão a chegar, e que o cinzento nunca acrescentou tanta cor ao outono como agora, também. Pode parecer demasiado, mas não é. É versátil e seguro: o substituto perfeito ao preto que nunca compromete.
A quebrar a sobriedade e convencionalismo predominante e/ou habitual da época, esta estação pinta-se de suavidade e leveza com uma paleta cromática em tons pastel. Tudo é válido para que os dias ganhem cor.
Quem disse que a farda escolar pode ser aborrecida? Desde silhuetas estruturadas, estampados axadrezados, tweeds e bordados. Não esquendo as gravatas... com o nó desalinhado.
Veludos, rendas, laços e espartilhos. Estes detalhes marcam os looks deste outono, que se focam numa certa irreverência inspirada no sobrenatural. É uma vibe Vivienne Westwood.
Tecidos drapeados que definem a silhueta de forma orgânica, comprimentos exagerados, capas e até véus. São estes os detalhes que marcam esta tendência divina.