A beleza da comunidade na ModaLisboa
O 30º aniversário da ModaLisboa representou também uma nova era, com os desfiles e apresentações a serem exclusivamente digitais e a promessa de um admirável mundo novo para o design nacional.

Foram quatro dias de conversas, desfiles, apresentações, entre artistas e novos talentos, marcas e associações da indústria da Moda portuguesa, sem esquecer, é claro, os criadores mais consagrados.
Em boa parte das coleções, vimos reflexões sobre o presente, levadas pela introspeção que a pandemia provocou e pelas preocupações com o futuro, a imaginação do design e da moda como pano de fundo constante.

No primeiro dia, o concurso Sangue Novo, responsável pelo lançamento de muitos designers no mercado nacional revelou as coleções de cinco novas promessas, do qual saíram vencedores Arndes (Prémio ModaLisboa X Polimoda), Fora de Jogo (Prémio ModaLisboa X Tintex) e Rafael Ferreira (Prémio ModaLisboa X Moche).




Os desfiles principais espalharam-se pelos diferentes dias, alguns filmados no Pátio da Galé, seguidos sempre por conversas com os designers numa forma de pensar a Moda agora, em toda a sua esperança e desafio. Em termos de tendências, tal levou também a algum experimentalismo de silhuetas e materiais, sem esquecer a fluidez de género.
Ricardo Andrez fechou o primeiro dia de desfiles precisamente com um exercício de silhuetas.


Desfiles muito femininos como os de Nuno Baltazar e Carlos Gil fecharam o segundo e terceiro dias "digitais", onde o ADN dos designers saltou à vista.


No domingo foi a vez do jovem Gonçalo Peixoto que continua a impressionar com as suas coleções.

Luis Carvalho apresentou uma coleção onde as cores e os estampados uniram forças criativas a em looks totais e silhuetas com formas orgânicas.

E para fechar a ModaLisboa, a coleção de Ricardo Preto, que brincou com formas, materiais e coordenação de cores, a pesquisa e a relexão a abrir a porta a exercícios de estilo. A provar que a moda continua bem presente, mesmo que seja à distancia de um clique.

