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Celebridades

Posturas de Kate, William, Meghan e Harry em análise. Rivalidade ou estranheza?

Pedimos a Alexandre Monteiro, autor do livro 'Os Segredos que o Nosso Corpo Revela', para interpretar a postura corporal de Meghan e Harry, duques de Sussex, e de Kate e William, recém-nomeados príncipes de Cambridge, no passado dia 10 de setembro, quando se dirigiram aos ingleses.

Foto: Getty Images
12 de setembro de 2022 às 15:55 Rita Silva Avelar e Ana Filipa Damião

É normal que os holofotes estejam todos virados para Inglaterra, no momento em que vemos desaparecer a rainha Isabel II, um ícone de gerações e gerações. Para já, estão-se a cumprir os nove dias de protocolo com rigor e pompa, e o que não tem faltado são declarações da família e aparições afáveis de consolo aos ingleses.

Juntos, Harry e William fizeram-se acompanhar das respectivas mulheres para fazer uma visita oficial às multidões que esperavam fora do Castelo de Windsor, e ao mesmo tempo ver as homenagens e flores deixadas à falecida rainha. Uma vez que estão afastados da família há mais de dois anos, é natural que todas as atenções estivessem sobre os duques de Sussex.

De acordo com o especialista, há três formas de ver a ligação entre as pessoas: pela proximidade, pelo movimento rapport [estabelecer uma ligação de empatia com outra pessoa, através da imitação de movimentos], e pela direção do umbigo e dos pés da pessoa (exemplo: para dentro do grupo há ligação com a pessoa em frente; para fora, não há). Mas já lá iremos.

Na saída do palácio, antes irem ver as flores, Alexandre Monteiro começa por comentar que "a proximidade é uma das formas mais fidedignas de ver a ligação entre as pessoas, porque há esta regra: quanto mais se gosta da pessoa, mais perto se está da pessoa, quando menos se gosta, mais longe se quer estar", diz, afirmando que Kate é sempre o elemento mais desfasado, à medida que os quatro caminham. Por sua vez, "os irmãos estão em sintonia, e estão próximos. A grande distância está entre a Meghan e a Kate. Se olharmos para os quatro de frente, vemos que o príncipe William quer chegar-se ao Harry, só que a Kate está a fazer o movimento contrário, ela está-se a afastar do grupo", nota, em primeira análise.

Foto: Getty Images
Foto: Getty Images

O decifrador repara numa sintonia omissa entre os irmãos. "Quando William ou Harry fazem o movimento de fechar o casaco, fazem-no ao mesmo tempo - isso indica uma ligação inconsciente." Além disso, "o passo de William e de Harry está igual. Estão acertados. O passo de Meghan em relação a Kate já não está. A Kate não quer esta ligação. Ela é que está sempre a desviar o William do cunhado e da mulher. Por isso é que ela tem a posição mais distante do grupo e não está em sintonia com a Meghan." Outra das provas de união dos irmãos, nota Alexandre, "é que a mão livre de William está aberta, indicando união". As mãos em punho, pelo contrário, significam tensão, o que aqui não se verifica.

Foto: Getty Images

Mais à frente, quando os quatro dizem adeus ao público, Alexandre Monteiro nota que "Meghan até se afasta para a frente do Harry, não fica junto a Kate, o que indica falta de proximidade. Quando elas podem estar juntas, a Meghan passa para a frente e não fica ao lado de Kate", nota.

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Por outro lado, "Meghan aponta o umbigo para dentro, quer dizer que ela está integrada no grupo e que não está tão interessada na parte de fora, mas na parte de dentro. Mas aqui o engraçado é que, se repararmos, os pés de Meghan também não querem interagir com o público, tanto que os pés e o umbigo estão para dentro. No caso de Harry, este faz uma espécie de barreira com os pés, como que a proteger a mulher. Ele faz esta barreira com o pé e com o ombro, chama se o ombro frio (do lado da Kate), que é para proteger a Meghan", afirma.

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Ainda sobre esta análise que parte da direcção do umbigo e dos pés, o decifrador de pessoas afirma que "Kate não aponta para os pés de Harry, mas Harry aponta para Kate - a Kate está a negar a entrada dos cunhados. Inclusive, afasta mais os pés, que é sinal de: ‘eu é que sou dominante aqui’. Os pés da Meghan, cruzados, traduzem insegurança e desconforto."

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Quando estão a ver as flores, "Meghan baixa-se para ver as flores, e automaticamente, Kate faz a mesma coisa - para estarem em pé de igualdade. Para que a segunda não seja tida como fria", refere. Depois, quando se levantam, "Kate leva o William para o lado esquerdo, Meghan apercebe-se disso, vai atrás de William e vai ‘buscar’ Harry. De certo modo, ela até transfere Harry para o centro", querendo manter o grupo unido. Rivalidade ou estranheza, só o tempo dirá.

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