Juntas para salvar o mundo
Direitos humanos, questões climáticas ou feminismo são algumas das causas que movem estas jovens ativistas. Mulheres, algumas ainda adolescentes, que são a personificação do real significado do poder feminino.

De Malala Yousafzai, a jovem paquistanesa que desafiou a proibição do acesso feminino ao estudo imposta pelo regime Talibã a Greta Thunberg , que liderou uma greve estudantil pelas questões climáticas à porta do parlamento sueco, estas mulheres, cada uma à sua maneira, uniram-se para alertar e desafiar o mundo a fazer mais e melhor.
Malala YousafzaiNascida a 12 de julho de 1997 no Paquistão, Malala sempre questionou o papel da mulher na sociedade em que vivia, dominada pelo movimento radical Talibã. A ativista tornou-se mundialmente conhecida aos 15 anos de idade, em 2012, após levar um tiro na cabeça quando saia da escola. Hoje, totalmente recuperada, a paquistanesa dedica-se a temas relacionados com a educação e direitos das mulheres, tendo sido a pessoa mais nova a receber um prémio Nobel da Paz em 2014.

Emma WatsonA atriz britânica, conhecida pelo seu papel na saga Harry Potter, é uma ferrenha ativista pela igualdade de género. Embaixadora do movimento #HeForShe, Embaixadora de Boa-Vontade da ONU, criadora da fundação Justice & Equality Found, Emma Watson tem utilizado da sua visibilidade para dar a conhecer overdadeiro significado do feminismo e da importância da igualdade entre homens e mulheres.
Greta ThunbergA sueca de 16 anos iniciou um movimento de greve estudantil após protestar no ano passado em frente ao parlamento da Suécia, depois das ondas de calor e incêndios que devastaram o país. A adolescente despertou consciências e inspirou ações em vários países chamando atenção à emergência da criação de medidas que visem enfrentar os problemas ambientais climáticos. Greta Thunberg foi nomeada para o Prémio Nobel da Paz e lançou o livro No One Is Too Small to Make a Difference, uma compilação de 11 discursos da ativista.
Alexandria Ocasio CortezA mais jovem representante eleita para o Congresso Americano tem 28 anos e é descendente de porto-riquenhos. Alexandria Ocasio-Cortez transformou-se num problema para a direita conservadora americana e para o próprio presidente Donald Trump, pois ela é ativista, militante e defensora dos ideais liberais que abrangem raça, classe social e género. No Congresso, Cortez já contestou as propinas do ensino superior, apoiou um sistema de saúde mais igualitário, além de criticar a política anti-imigração.

Selena GomezA pessoa mais jovem a ser nomeada embaixadora do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), a atriz Selena Gomez é ferrenha ativista em prol das causas de direitos das crianças e adolescentes pelo mundo, chamando atenção para problemas como bullyng e suicídio, motivo pelo qual produziu a aclamada série da Netflix, 13 Reasons Why.

Prada deixa de usar peles animais
A marca italiana anunciou que vai deixa de usar peles nas suas coleções. Esta proibição entrará em vigor em setembro deste ano para as coleções femininas primavera/verão 2020.
Morreu a escritora e jornalista Leonor Xavier. Em 2019, dizia à Máxima: “Sou uma devoradora da vida”
Em 2010, o livro sobre a sua vida, Casas Contadas, mereceu o prémio Máxima de Literatura. Ao longo dos anos, foram inúmeras as entrevistas que fez para a Máxima, como jornalista exímia e visionária que era. Recordamo-la com este último texto, uma entrevista de Rita Lúcio Martins, em 2019.