Ghislaine Maxwell condenada à prisão. A verdade sobre o seu papel no caso Epstein
A socialite, ex-namorada do milionário norte-americano Jeffrey Epstein, foi condenada a 20 anos de prisão. Afinal, era ela a peça fundamental no caso de tráfico sexual que chocou o mundo.

Os relatos contidos no documentário Jeffrey Epstein: Poder e Perversão, da Netflix, lançado em 2020, são de provocar náuseas ao espetador menos sensível. Juntamente com a sua namorada Ghislaine Maxwell, o empresário americano Jeffrey Epstein aliciava jovens adolescentes até à sua casa em Miami para depois obrigá-las a massajá-lo e a ter sexo não consentido.
Quanto a Epstein, acabou por morrer na prisão em 2019, enquanto aguardava julgamento - não se sabe se de morte acidental, suicídio ou homicídio - por crimes cometidos entre 1999 e 2004. Durante este período, contam-se dezenas de vítimas, e muitos momentos de convivência entre Ghislaine e Jeffrey com figuras públicas como Bill Clinton, Donald Trump, Bill Gates e até o príncipe André de Inglaterra. Maxwell ficou cá para ser obrigada a contar a história e, também, para ser condenada.
Em dezembro, Maxwell já tinha sido declarada culpada de cinco das seis acusações, relacionadas com a exploração sexual de jovens. Agora, os procuradores provaram que ela era a chave para este esquema de tráfico sexual. Encerra-se, assim, um dos capítulos mais grotescos dentro deste domínio, nos EUA, dos últimos 30 anos.

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