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Celebridades

As seis revelações mais inesperadas da nova biografia da princesa de Gales

"Catherine, A Futura Rainha – Uma Biografia" é um livro que se lê como fosse uma grande reportagem de revista. O autor é um claro admirador da princesa, por isso, há aqui uma grande dose de elogio. Mas isso não o impediu de contar algumas histórias sumarentas. E muitas incluem a duquesa de Sussex.

Foto: Getty Images
05 de dezembro de 2024 às 11:05 Madalena Haderer

À partida, 42 anos não é uma idade suficientemente profícua para se ter uma biografia publicada. Mas, tendo em conta o problema de saúde grave que a princesa de Gales teve no início deste ano – cirurgia abdominal seguida de meses de quimioterapia preventiva –, é natural que as pessoas tenham querido conhecer, mais a fundo, essa mulher que, apesar da tenra idade, já dedicou mais de metade da sua vida à família real britânica. Ou isso ou o autor, Robert Jobson, achou que ela morria e queria ser o primeiro a capitalizar com a dor dos seus súbditos. Qualquer que tenha sido o motivo, Catherine, A Futura Rainha – Uma Biografia é um livro leve e agradável, que se lê de uma assentada. E embora tenha partes excessivamente elogiosas – é óbvio que o autor é um admirador da princesa –, conta alguns episódios inusitados, divertidos, cativantes e inesperados – muitos desconhecidos do grande público –, tendo sido o mais insólito de todos protagonizado pela duquesa de Sussex – quem mais? 

Foto: DR

Como é óbvio, reunimos as melhores histórias da biografia de Catherine, portanto, vá fazer um chá e volte rápido.

1. A propósito de chá, comecemos, precisamente, pela comida. De acordo com Jobson, a princesa "não é vegetariana, mas prefere pratos sem carne, e o caril de lentilhas é uma refeição popular" lá em casa. "Catherine também gosta de pastelaria, especialmente de bolos", embora a sua silhueta não o denuncie. A verdade é que, não obstante, "a alimentação saudável faz parte do seu regime diário. Diz-se que Catherine prefere papas de aveia de cozedura lenta ao pequeno-almoço e que ambos [a princesa e o príncipe William] comem pouco ao almoço, privilegiando saladas e frutas. [...] Adora pudim de caramelo à sobremesa. Nenhum deles bebe muito. William prefere uma caneca de sidra à cerveja, e o aperitivo preferido de Catherine é o gin tónico."

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2. Eis um detalhe que faz bastante sentido, depois de lido, mas que, à partida, não passa pela cabeça de ninguém: "A cabeleireira de Catherine, Amanda Cook Tucker, foi uma das primeiras pessoas a conhecer o bebé [no caso George, o primeiro filho, mas foi verdade também para Charlotte e Louis], tendo sido chamada ao hospital para pentear o cabelo da duquesa que iria aparecer, pela primeira vez em público após o nascimento, no exterior da Lindo Wing [a maternidade do hospital Saint Mary onde, regra geral, nascem os bebés da realeza]."

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3. Não é segredo para ninguém que, apesar de ser uma mãe muito ativa e ligada aos filhos, a princesa de Gales precisa de ajuda para cuidar deles. Ainda assim, algumas das competências da pessoa em questão não deixam de ser surpreendentes. Falamos da espanhola Maria Teresa Turrion Borrallo que é, ainda hoje, a ama de George, Charlotte e Louis. "Maria, que na altura [do nascimento de George] tinha 43 anos, vestia o tradicional uniforme de ama Norland e usava chapéu de coco [que faz parte do uniforme, diga-se], tendo recebido formação na prestigiada instituição de cuidados infantis Norland College [uma tradicional escola britânica para amas de alta-classe], em Bath, onde se qualificou em taekwondo, como evitar paparazzi, medidas anti-terrorismo e condução em condições metereológicas extremas, entre outras competências práticas."

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4. Boa parte das revelações mais curiosas incluem, como não podia deixar de ser, as interações entre a princesa de Gales e a duquesa de Sussex. Robert Jobson conta o seguinte episódio: "Quando Meghan, que se tinha esquecido do seu batom, pediu emprestado o de Catherine, a duquesa ficou 'surpreendida', mas entregou-lho com relutância. De acordo com Harry, ela ‘fez uma careta’ depois de Meghan ter espremido um pouco no seu dedo [o que significa, provavelmente, que o autor está na realidade a referir-se a um lip gloss ou um bálsamo labial e não, propriamente, a um batom tradicional, que seria impossível de "espremer" num dedo] e aplicado nos lábios."

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5. O autor dá a entender que, produtos labiais à parte, a primeira fissura entre os dois casais – que a chegaram a ser chamados de Fab Four, ou os "Quatro Fantásticos", numa alusão aos Beatles – foi decorrente de um certo sentimento de inveja ou, no mínimo, de algo que a duquesa terá interpretado como uma injustiça. "Segundo consta", escreve o autor, "quando Meghan e Harry foram beber um copo ao apartamento de William e Catherine, quando ainda viviam em Nottingham Cottage, Meghan ficou 'surpreendida' com a disparidade entre os irmãos. 'Não estou a dizer que Meghan estava com ciúmes, mas ela ficou bastante surpreendida com a forma luxuosa como o irmão de Harry estava a viver em comparação com o local onde eles viviam', disse uma fonte próxima."

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6. Quem poderá esquecer a escandalosa e infame entrevista dos duques de Sussex a Oprah Winfrey? De tudo o que foi dito, as alegações mais danosas para a família real foram, sem dúvida, as que estavam relacionadas com comentários racistas de alguns dos seus membros – alegadamente, dois membros sénior da família, que os duques disseram mais tarde não ser nem a rainha nem o marido, terão questionado de que cor seria o primeiro filho de Meghan e Harry e que implicações isso poderia ter para a família real. Alegações essas que tiveram como resultado um raro comunicado do Palácio de Buckingham – pondo de lado a sua famosa política de "nunca se queixar, nunca dar explicações" – que incluiu esta famosa frase: "As questões levantadas, particularmente sobre raça, são preocupantes. Embora algumas recordações possam variar, serão levadas muito a sério e tratadas pela família, em privado." Se for como nós, o mais provável é que consiga ouvir, dentro da sua cabeça, a rainha Isabel II, naquele seu tom de voz muito particular, a dizer "recollections may vary". Robert Jobson, porém, garante que esta parte do comunicado, a que chama "poderosa frase", foi incluída por insistência de Catherine.

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Embora esta biografia não inclua nenhuma revelação particularmente escandalosa – e há muitas coisas que até já serão conhecidas do público britânico, embora possam ter escapado ao português –, não deixa de ser um livro com deliciosos pormenores sobre a vida da futura rainha – coisas como tanto a sua avó quanto a sua bisavó terem sido enfermeiras voluntárias, ou detalhes sobre os seus primeiros namorados, ou suspeitas de que terá sido alvo bullying na escola, quando era pequena, ou ainda o facto de ter sido o avô, ex-piloto da força aérea, a transmitir-lhe o amor pela fotografia –, que ajudam a conhecê-la melhor e que serão do agrado de quem se interesse pela família real britânica. Chamar-lhe biografia será, talvez, ambicioso – em dados momentos mais parece uma hagiografia –, mas é um perfil interessante e lê-se com a leveza de um enorme artigo de revista, ou não fosse o autor editor do jornal London Evening Standard.

Catherine, A Futura Rainha – Uma Biografia tem 303 páginas, das quais, oito com fotografias, foi editado pela Ideias de Ler e custa 15,99 euros porque está, neste momento, com 20% de desconto no site da editora.

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