20 segredos sobre Matilde Breyner contados num quarto de hotel
A atriz esteve num dos quartos do Hotel Cascais Miragem a preparar-se com a Máxima para a Gala da TVI do último sábado. Eis o que aconteceu.
O que nunca usaria para uma gala
Curiosamente eu ia dizer lantejoulas, porque eu acho que toda a gente vai de lantejoulas nestas noites. E eu hoje vou com lantejoulas! Mas é fato.
A primeira memória que tem
É do campo, da primeira casa onde eu vivi com os meus pais, o cheiro da terra molhada.

O último livro que leu
Conversations with Friends, da Sally Rooney. Amei.
Um espetáculo que não esquece
Vem-me à cabeça o Sergei Polunin, que eu fui ver a Londres. Saí de lá lavada em lágrimas, foi um espéctaculo que me marcou.
O filme da sua vida
La vida de los peces, de Matías Bize.

A viagem que mais a marcou
Cada viagem que faço a Los Angeles. Talvez a primeira.
A maior superstição quando tem que falar em público
Não tenho. Entro em todo o lado com o pé direito.
Um destino a que quer voltar
Los Angeles.

Um objeto que carrega sempre
Um fio que eu tenho com uma ferradura de cavalo, prateado, que era de uma tia minha. Sinto mesmo que me dá sorte.
Uma música que a faz feliz
Love Birds, I want you in my soul.
Um cheiro que lhe traz memórias
O cheiro a terra molhada.

Um autor que lê e relê
Mia Couto.
Um artista que admire
Patti Smith, já a vi três vezes e tenho um livro autografado. Esperei uma vez três horas e subi ao palco onde ela deu o concerto no festival Paredes de Coura.
Uma história que nunca esqueceu
Quando estava em Nova Iorque e queria ir ao Chelsea Hotel, mas estava tudo em obras, não se via nada da fachada. O Tiago [Felizardo] e eu encontrámos um papel no chão que dizia que a Patti Smith ia dar uma palestra durante o Tribeca Film Festival. Tentámos comprar bilhetes, faltava meia hora, ficámos na fila dos extras, e acabámos por ser as únicas pessoas a entrar.

O que faria se caísse a subir ao palco numa gala
Levantava-me, punha o meu maior sorriso, e continuava a andar.
O que a deixa mais nervosa
Entrevistas! Detesto falar sobre mim.
O que a faz gritar de alegria
Quando consigo uma coisa que quero muito. Quando me ligaram a dizer qual era o meu último papel.
O que odeia que lhe digam
"Ai, estás tão magra."
A coisa mais estranha que lhe aconteceu
Estava à espera do Tiago em Nova Iorque, num hotel, no dia dos meus anos, íamo-nos rever após três meses separados, e quando o Tiago entrou no lobby começou a tocar a nossa música. É a The Fall, do Rhye.
O que a mais a exaspera no ser humano
Neste momento, a falta de empatia.
A fala que nunca mais esqueceu
Sempre que eu digo, "eu", digo sempre "EUuuuuuu" porque era uma coisa que eu dizia numa série que fazia com a Ana Bola. Mas há várias.
A fala que nunca mais esqueceu
Vídeo e edição: Mariana Margarido
Agradecimentos: LUVIN e Hotel Cascais Miragem
