Seleção brasileira presta homenagem às vítimas do Irão
Ao aterrarem na Austrália para o Campeonato do Mundo de Futebol Feminino, as futebolistas mostraram-se solidárias com as vítimas da opressão do regime iraniano, e afixaram uma faixa no avião.

Chegaram com estilo! Confira como foi o momento da chegada da #SeleçãoFeminina em solo australiano… Vamos nessa! #PelaPrimeiraEstrela
— Seleção Feminina de Futebol (@SelecaoFeminina) July 4, 2023
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Azadani foi preso durante os protestos e em dezembro de 2022 foi sentenciado à pena de morte no Irão após ter sido acusado de estar envolvido na morte de três militares da Guarda Revolucionária e devido ao seu posicionamento oposto ao regime. Posteriormente foi condenado a 26 anos de prisão. As frases dirigem-se, portanto, aos dois.
A postura da Seleção, e do Brasil no geral, surge depois de a FIFA ter confirmado que as jogadoras não seriam autorizadas a usar braçadeiras arco-íris ou com as palavras "OneLove" em apoio aos direitos LGBTQ+, revelando em vez disso oito alternativas sancionadas para as equipas escolherem, confirma o The Guardian.
Antes de a equipa descolar de Brasília na segunda-feira, a sua superestrela Marta (assim conhecida no meio e Embaixadora Global da Boa Vontade na ONU) confirmou que este torneio seria o seu último Campeonato do Mundo. "Temos de compreender que chega uma altura em que temos de dar prioridade a outras coisas", afirmou, citada pelo The Guardian. "Ter a oportunidade de ir a outro Campeonato do Mundo, o meu sexto, é surreal para mim", disse. Veja o vídeo.

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