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Máxima regressa às bancas para comemorar 35 anos

Esta quarta-feira, 15 de novembro, a Máxima publica uma edição especial em papel que assinala o aniversário do título.

Foto: João Paulo & Ricardo Santos
13 de novembro de 2023 Rita Silva Avelar
Com o desaparecimento dos títulos em papel dedicados às causas femininas - um espaço que a Máxima ocupa no online, hoje - regressamos às bancas para uma edição especial de aniversário que celebra os 35 anos da revista.

Nesta edição para guardar, trazemos um balanço equilibrado entre passado e futuro, sempre a par do presente, como o provam as mulheres que elegemos para celebrar connosco um título histórico, fundado em outubro de 1988. Arrancamos com um manifesto escrito pela escritora franco-marroquina Leïla Slimani, celebramos os designers de Moda do momento - portugueses, como Constança Entrudo e António Castro, e internacionais, como, como Julien Dossena, que concedeu uma entrevista exclusiva à Máxima - e fazemos uma reflexão sobre género com mulheres de diferentes gerações, entre elas Joana Vasconcelos, Gisela Casimiro, Patrícia Reis ou Julieta Monguinho - um levantamento da jornalista Maria João Martins.

Maria Elisa, colaboradora de longa-data da Máxima, conversa com Pedro Adão e Silva, ministro da Cultura, em frente ao quadro O Impostor, de Paula Rego, no renovado MAC/CCB, abordando temas tão relevantes como o movimento #Metoo e a igualdade de género em Portugal.
Uma das capas da Máxima que celebra o 35º aniversário.
Uma das capas da Máxima que celebra o 35º aniversário.

Abrem-nos as portas dos seus espaços pessoais Maria Teresa Horta e Graça Morais, duas mulheres que nos inspiram há décadas e que se mantêm firmes nas suas missões: escrever e pintar, respetivamente - por Patrícia Barnabé e Maria João Veloso.

O momento é de debate e reflexão também com A Garota Não, Erika Lust ou Soraia Chaves, com quem contámos nesta edição especial, para entrevistas inéditas. Num artigo de Patrícia Domingues dedicado ao estilo a par da idade, convidámos Helena Assédio, Lili Caneças, Ivvi Romão, Madalena Abecasis e Aviva Obst, para partilharem connosco os seus truques de estilo. No domínio da investigação, contamos com um artigo de Tiago Manaia sobre abuso e assédio nos castings de atores em Portugal, com testemunhos de Mina Andala e Bernardo de Lacerda.

No comportamento, tanto dedicamos um tema especial à insistência do patriarcado em contribuir para uma purificação aparente da vagina - balanço feito por Clara Drummond - mas também entregámos a Teresa Gens a missão de investigar em que ponto estamos nos números e no debate da violência no namoro. Isabela Figueiredo partilha fotografias suas inéditas, captadas há mais de uma década, junto de uma reflexão sincera, lindíssima e essencial sobre a relação que temos com o corpo.
Soraia Chaves é uma das protagonistas da edição especial da Máxima.
Soraia Chaves é uma das protagonistas da edição especial da Máxima.


Na Moda e na Beleza, fazemos balanços e arriscamos naquelas que são as tendências de 2023 (com a mira em 2024). Mas também pensamos de que modo o mundo da cosmética, está mais virado agora para a diversidade, para o bem-estar e para a saúde mental.

Nas bancas a partir de 15 de novembro.
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Entrevista exclusiva com Soraia Chaves, capa da Máxima

Soraia Chaves está no epicentro do que no País se faz de melhor na representação: é como a flor rara que todos querem, o rosto que não se confunde numa multidão, a miúda mais gira da festa. A série do momento? Ela estará lá.

Em casa de Leïla Slimani. Como a escritora franco-marroquina vê o mundo a partir de Lisboa

Desde que ganhou o Prémio Goncourt com 'Canção Doce', bestseller mundial, que a sua literatura não tem parado de crescer. Há três anos começou a contar a história da sua família numa trilogia entre Marrocos e França. 'O País do Outros' passa o colonialismo a pente fino, dramas familiares, a raça ou a mestiçagem, o direito ao aborto e o desejo homossexual reprimido, entram numa equação que leva o leitor a viajar até esses tempos. 'Vejam Como Dançamos', o 2º volume, acaba de ser lançado e é um dos mais belos livros de 2022. Conversa pessoal na casa da escritora em Lisboa, onde passa parte do ano.

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