Mariana Patrocínio: "Na minha geração há muitos pais que reprovam uma palmada"
Nesta rubrica, as mães desafiadas pela Máxima falam sem filtros sobre a maternidade. Mariana Patrocínio, mãe de três, é uma das primeiras convidadas.

Quem foram as primeiras pessoas a quem contou que estava grávida, e quais foram as reações mais épicas/inesperadas?
O primeiro a saber foi sempre o Alexandre, depois irmãs e pais. Não houve reações épicas, um bebe é sempre uma coisa muito boa e natural.

Como correu a experiência da gravidez? Houve diferenças entre umas e outras? Prós e contras, vale tudo…
As três gravidezes foram tranquilas, sem percalços, só que a primeira é novidade e por isso mais emocionante. O melhor de tudo são os dias dos partos, são dias muito bons, vividos em família.
Quando o/a primeiro filho/a nasceu, quais foram os seus primeiros pensamentos?

Primeira sensação foi de alívio por ter tido um bom parto e o bebé ter nascido saudável.
Lembra-se de quais foram as recomendações mais "enervantes" dos amigos e da família?
Truques e teorias sobre os rituais do sono do bebé. Não há verdades absolutas, cada bebé é diferente, o melhor é relaxar…





Quando é que os seus filhos a tiram do sério?
Quando tenho que repetir 100 vezes a mesma coisa até obedecerem, é desgastante.
O que faz quando os seus filhos não estão a ver, mas que lhes diz para não fazer?
Pegar no telemóvel quando estou à mesa, abrir porta do frigorifico e ficar a pensar no que vou tirar…
Qual foi a maior asneira do pai? Aquele dia em que estava despistado e…
Esquecer-se do boneco de dormir para umas férias…
Quais são os maiores desafios da maternidade, a par de ser mulher e da profissão?
Estar muito presente na vida dos meus filhos em idades diferentes (todas exigentes!), trabalhar, fazer desporto e ter vida social.
É importante ter momentos só para si? De que forma é que consegue fazê-lo?
Muito importante para ser melhor mãe e só se consegue com muita organização. Planeio com antecedência as semanas e fins de semana. É essencial ter programas nossos e não andar "a toque de caixa" dos filhos.
O que é que continua a ser tabu na maternidade, no ser-se mãe?
Acho que na minha geração há muitos pais que reprovam uma palmada ou um raspanete…
