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Em tempos difíceis, as mulheres são mais fortes, diz novo estudo

As descobertas são de um grupo de investigadores norte-americanos.

Filme "It's Complicated", 2009
Filme "It's Complicated", 2009
18 de janeiro de 2018 às 18:08 Andreia Rodrigues
Os cientistas da Universidade de Duke, nos Estados Unidos, investigaram as taxas de mortalidade e os registos dos períodos de fome, doenças e outras privações dos últimos 250 anos e concluíram que as mulheres vivem mais do que os homens.
O estudo recaiu em sete grupos de população e foi verificado que, nestas alturas de crise, embora a mortalidade fosse alta tanto nos homens como nas mulheres, elas continuaram a viver até quatro anos mais. Um dos exemplos apresentados no estudo diz respeito às plantações onde havia trabalho escravo, nos Estados Unidos, em que as mulheres resistiam mais tempo às adversidades. Também na Islândia, durante várias epidemias de sarampo, o mesmo foi registado, bem como nos períodos de fome que assolaram vários países ao longo da História.
Segundo uma das autoras do estudo, Virginia Zarulli, do Instituto de Saúde Pública da Universidade do Sul da Dinamarca, a resistência por parte das mulheres a estas situações de crise está relacionada com a presença do duplo cromossoma. A "vantagem das mulheres é muito evidente e consistente em todas as populações", pois em caso de mutação genética num dos cromossomas X, as mulheres conseguem compensar a falha parcialmente com o outro cromossoma. Os homens não têm a mesma facilidade.
É ainda apontado que a testosterona dos homens aumenta o risco de várias doenças e é um veículo para comportamentos potencialmente perigosos, enquanto o estrogénio das mulheres protege os vasos sanguíneos e ajuda a defender o corpo de uma série de doenças. Já há muito que se verifica que as mulheres têm uma esperança média de vida superior à dos homens. Por exemplo, em Portugal, de acordo com a Pordata, as mulheres vivem, em média, 84 anos, e os homens 78 anos.
 
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