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Malala Yousafzai faz um apelo às mulheres para que mudem o mundo por elas próprias

A ativista paquistanesa discursou durante uma conferência no Fórum Económico Mundial, em Davos, na Suíça.

Foto: Getty Images
26 de janeiro de 2018 às 17:36 Andreia Rodrigues
A mais jovem personalidade a ganhar o Prémio Nobel tem dedicado os últimos anos a lutar pela emancipação feminina e para que todas as meninas tenham direito à educação.
Esta quinta-feira, 25 de janeiro, foi uma das figuras de destaque no fórum que todos os anos reúne a elite da política e economia nos Alpes suíços, onde a audiência costuma ser 80% masculina. Este ano, foi incluído um espaço para o movimento mundial de defesa das mulheres #MeToo, sobre o qual falaram várias mulheres conferencistas. 
Durante o seu discurso, Malala pediu às mulheres que mudem o mundo por elas próprias. "Nós não vamos pedir aos homens que mudem o mundo, nós vamos fazer isso, nós mesmas." Mencionou a igualdade de género, dizendo que "o feminismo é apenas mais uma palavra para a igualdade (…) significa apenas que as mulheres devem ter os mesmos direitos que os homens". A ativista lembrou que mais de 130 milhões de jovens e crianças do sexo feminino continuam privadas de educação, sublinhando que "não posso enviar todas as meninas para a escola, mas posso enviar o maior número possível".
Malala mencionou ainda o pai, "um feminista que desafiou a sociedade" paquistanesa para a apoiar, e explicou que o seu nome foi inspirado numa "heroína Pashtun, que era famosa pela sua bravura e pela sua força". A jovem revelou ter saudades do Paquistão, onde espera voltar um dia, explicando que "é difícil não ver a nossa casa, família e amigos durante mais de cinco anos".
Malala Yousafzai foi galardoada com o Prémio Nobel da Paz em 2014 e atualmente estuda Economia, Filosofia e Ciência Política na Universidade de Oxford, no Reino Unido.

 

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