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Do "histerismo" de Ana Gomes aos "lábios vermelhos" de Marisa Matias, sete comentários de André Ventura sobre mulheres

Com as eleições presidenciais à porta, vale a pena recuperar alguns dos comentários do candidato à Presidência da República.

Foto: Cofina Media
19 de janeiro de 2021 às 07:00 Joana Moreira

Figura polémica na política portuguesa, o candidato presidencial do Chega não se coíbe nas palavras, sobretudo no Twitter. Depois das mais recentes declarações proferidas na última quarta-feira, 13, no Centro de Artes do Espetáculo de Portalegre, em que distribuiu comentários sobre os seus rivais políticos (e inspirou o protesto online #VermelhoemBelém), recuperamos alguns dos seus mais controversos momentos.

Do "histerismo" de Ana Gomes ao "absoluto disparate" quanto à paridade, oito frases de André Ventura dirigidas a mulheres:

"Não está muito bem em termos de imagem, de performance, assim com os lábios muito vermelhos, como se fosse uma coisa de brincar", sobre Marisa Matias, 13 de janeiro 2021, em campanha em Portalegre, 13 de janeiro de 2021.

"É aquilo que eu sempre disse. Na Guiné é que estava bem", sobre Joacine Katar Moreira, no Twitter, 18 novembro, 2020.

É aquilo que eu sempre disse. Na Guiné é que estava bem!https://t.co/S3VVxlFy1b

"A Marijuana Mortágua não percebe mesmo nada de fiscalidade, mas sabe que, com a ascensão do CHEGA, o fim do Bloco de Esquerda está próximo. Daí o desespero!", no Twitter, 15 de setembro de 2020

"Independentemente de ter sido cumprido ou não [o requisito], esta paridade na lista de deputados é um absoluto disparate", sobre a lei da paridade aplicada às listas para as legislativas, à Lusa, 14 de setembro de 2020.

"A Ana Gomes vai ser a pior candidata presidencial de sempre: histérica, obcecada com os seus inimigos de estimação, amiga das minorias que vivem do nosso trabalho. Se por acaso ficasse à minha frente demitia-me de líder do Chega. Não vai acontecer!", no Twitter, 8 de setembro, 2020

A Ana Gomes vai ser a pior candidata presidencial de sempre: histérica, obcecada com os seus inimigos de estimação, amiga das minorias que vivem do nosso trabalho. Se por acaso ficasse à minha frente demitia-me de líder do Chega. Não vai acontecer!

"A Joana Amaral Dias gostava de ter um tête-à-tête comigo no Parlamento. Para isso tinha de pintar menos os lábios e ter mais do que 0.3% nas eleições em Lisboa", no Twitter, 25 de junho de 2020.

"Ser feminista não é ser p***. Ser feminista não é ser ordinária ou apelar à vulgaridade. Carolina Deslandes já nos habituou à exibição excessiva - por vezes desagradável - do seu próprio corpo". "[A cantora quer] contaminar uma geração inteira e os seus milhares de seguidores à ideia de que uma feminista, de que alguém que defende os direitos e a participação das mulheres, deve agir e portar-se como uma vadia, uma ordinária (…) Não é assim. Eu, como politico e como professor, vou continuar a defender que é possivel ter mais mulheres e mais instinto feminino na vida pública sem ordinarice, vulgaridade e exibicionismo barato", em comentários à revista Flash sobre uma publicação de Carolina Deslandes, 15 de julho de 2019.

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E se Portugal tivesse uma Presidente da República?

Maria de Lourdes Pintasilgo candidatou-se em 1986, depois disso tivemos de esperar 30 anos, até 2016, para voltarmos a ter mulheres candidatas à Presidência da República. Nessa altura as candidatas foram Marisa Matias e Maria de Belém. Cinco anos depois, duas mulheres voltam a estar na corrida: Marisa Matias, de novo, e Ana Gomes, pela primeira vez. Falámos com uma socióloga e uma investigadora sobre este momento na política portuguesa.

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