Madonna, a eterna rainha da pop

A artista atua este domingo, 12 de janeiro, no Coliseu dos Recreios em Lisboa, num concerto integrado na tour do novo disco, Madame X.

Madonna
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10 de janeiro de 2020 às 07:00 Rita Silva Avelar

Se existe alguém que testemunhou, na primeira fila, algumas das mais extraordinárias décadas da música popular do século passado - como a explosão criativa e a liberdade dos anos 80 ou o turbilhão de mudanças que os anos 90 trouxeram à respetiva indústria -, essa artista é Madonna. Com 20 anos, Madonna Louise Ciccone (Bay City, Michigan, 1958) mudou-se para Nova Iorque para aprender a dançar com um coreógrafo. Faz parte da lenda contar-se que, ao chegar à Big Apple, entrou num táxi e disse ao motorista: "Leve-me aonde tudo está a acontecer." No fim dos anos 70, quando fundou a banda Breakfast Club, o seu estilo rebelde e autêntico fazia-se notar. Em 1982, quando as cassetes demo que gravou com o então namorado, Stephen Bray, chegaram às mãos da editora Sire Records, deu-se início à metamorfose de Madonna para um ícone musical e cultural à escala mundial. O resto é a história que conhecemos.

Mas nunca deverá ser negligenciado o impacto tsunâmico que gerou fora dos palcos, ao recusar pactuar com o conservadorismo e com a hipocrisia da sociedade americana das décadas de 80 e de 90, o qual teve reflexos no estrangeiro. A assunção como uma mulher não submissa nos atos e nas palavras e a flagrante alusão ao sexo, sobretudo o não convencional e visível nos seus trabalhos, a par da luta contra os tabus inerentes, foram marcantes, chocantes e libertadoras e entronizaram-na como uma feminista da nova geração (destaquemos o livro Sex, até hoje o ato mais radical de uma estrela da pop, e os álbuns Erotica e Bedtime Stories e os respetivos videoclips).

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Madonna já vendeu mais de 300 milhões de discos com a edição de singles intemporais, como Like a Virgin, La Isla Bonita ou Frozen. Uma das frases statement que terá dito num dos concertos da tour Madame X, e que o The New York Times menciona num artigo recente, espelha a sua essência libertina e disruptiva: "Eu não estou aqui para ser popular. Eu estou aqui para ser livre." A rainha da pop, como assim ficou conhecida, atua a 12 de janeiro, 14, 16, 19, 21, 22 e 23 no Coliseu de Lisboa, para revelar o seu 14.º álbum de estúdio, Madame X (lançado em junho de 2019).

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