Ciclo dedicado a Ingmar Bergman começa hoje, em Lisboa
De 17 de agosto a 13 de setembro, 23 filmes do cineasta sueco vão ser exibidos no Espaço Nimas.
A publicação científica Science Translational Medicine acaba de anunciar que uma equipa de investigadores conseguiu identificar, numa fase ainda inicial, vários casos de cancro colo-retal, da mama, do ovário e do pulmão. Mais ainda, o artigo avança que estudo foi realizado com uma grande taxa de sucesso: numa investigação com 138 pessoas, a doença foi identificada precocemente em mais de metade dos pacientes.
Para a realização do estudo, os cientistas recolheram amostras de sangue e tecido tumoral de 200 doentes com cancro, em todas as fases da doença. Depois, procuraram mutações em 58 genes associadas a vários tipos de cancro ? ao todo conseguiram detetar 86 num total de 138 tumores em fases iniciais, isto é, nos estádios I e II. Os investigadores realizaram ainda uma sequência de genes de tumores em 200 pacientes e conseguiram descobrir mutações genéticas relacionadas com alterações no ADN em 82 pessoas.
Os resultados foram conseguidos através de um novo teste sanguíneo, capaz de detetar precocemente vários tipos de cancro através da análise de material genético das células tumorais e da distinção, nas células sanguíneas, das alterações e mutações genéticas que podem ser confundidas com indícios de cancro.
De acordo com a investigação, são os fumadores (pelo risco acrescido de desenvolverem cancro do pulmão) e as mulheres com mutações genéticas hereditárias, associadas a cancros da mama e do ovário, que mais vão beneficiar desta inovação científica.
Apesar dos resultados serem bastante promissores, os investigadores ressalvam que o teste tem de ser validado com um maior número de pessoas.