A moda é cíclica, mas algumas tendências não regressam: evoluem. O long butterfly haircut é prova disso. À primeira vista, é apenas um corte de cabelo. Na prática, é um manifesto silencioso sobre liberdade, movimento e feminilidade contemporânea.
Este 'efeito borboleta' começou muito antes de ganhar nome. No final dos anos 70, quando o cabelo se libertou das formas rígidas, mulheres como Farrah Fawcett transformaram as camadas em símbolo de atitude. O volume no topo, as pontas leves e o balanço natural anunciavam uma nova era: mais espontânea, mais confiante, mais viva.
Nos anos 90, essa leveza foi refinada. As camadas tornaram-se mais longas, estrategicamente desenhadas para moldar o rosto sem sacrificar comprimento. Era a elegância do menos é mais, pensada para acompanhar uma mulher que se movia entre o clássico e o moderno.
Já nos 2000, o cabelo ganhou teatralidade. Escovas volumosas, franja longa e camadas frontais criaram a ilusão perfeita: curto à frente, longo atrás. Um jogo de contrastes que hoje reconhecemos como a essência do butterfly.
Mas foi na década de 2020 que o corte encontrou o seu nome. Nas redes sociais, o #butterflyhaircut tornou-se viral não apenas pela estética, mas pela sensação que oferece: a de poder mudar sem renunciar. Preso, sugere um cabelo curto. Solto, revela um longo fluido. Como asas de borboleta, as camadas abrem-se em movimento, leves, mas cheias de presença.
O butterfly cut, ou seja, o corte borboleta, tem sido tendência nos últimos anos (aliás: as franjas não dominaram só na beleza mas também no estilo), e é o segredo para dar mais movimento ao cabelo . Este estilo é famoso por ser o favorito de celebridades como Jennifer Aniston (ícone de penteados), Jenna Ortega e Sabrina Carpenter.
Mas calma: antes de levar uma destas imagens que se segue ao seu salão, escolha com moderação. Como nos disse Helena Vaz Pereira quando elegeu o butterfly cut como um dos cortes tendência: "a verdadeira transformação é aquela que reforça confiança e a presença”.