Dia Internacional da Mulher marcado por greve feminista em todo o país
Homens e mulheres de várias cidades do país juntam-se hoje, Dia Internacional da Mulher, numa maré feminista que traz para as ruas a luta pela defesa dos direitos das mulheres.
Estudantes em mais de 100 países trocaram as salas de aula pela rua e protestaram contra a negligência dos governos face aos efeitos evidentes do aquecimento global no planeta.
Crianças, adolescentes e adultos usaram as suas vozes para se recusarem a ser passivos em relação a este problema mundial e incentivar a mudança social. Culpabilizado por muitos protestantes, Donald Trump foi mencionado em vários cartazes que o apontavam como um dos grandes impulsionadores da poluição na América, o país com uma das maiores percentagens de emissão de combustíveis fósseis.
As manifestações – mais de duas mil no total – tiveram várias motivações, entre as quais o apelo à acção de Greta Thunberg, uma ativista sueca de 16 anos que todas as semanas faltava a um dia à escola para protestar contra a deteorização do clima. Agora, o seu movimento espalhou-se a todos os continentes e levou ao protesto de gerações de países como Estados Unidos, China, Brasil, Inglaterra, África do Sul ou Austrália.
Em Portugal, "gás, petróleo, carvão: deixá-los no chão" foi um dos gritos que se ouviu nas 27 manifestações espalhadas por várias cidades do país.