Recordamos este texto de Tiago Manaia, escrito em 2021 para a Máxima, no dia em que Madonna faz 66 anos: "Madonna acorda Nova Iorque para o Pride com a cumplicidade do português Ricardo Gomes".
A rainha da pop está na capital portuguesa - esteve, ontem, mais precisamente em São Miguel, Alfama - para celebrar o seu aniversário e o do filho Rocco. A provar que afinal Portugal permanece no coração da cantora.
Foi há 20 anos que vimos (ou vestimos) calças de cintura descaída, minissaias plissadas, espartilhos e muitos umbigos à mostra. As cores, essas, pareciam saídas de uma casa de doces aliadas, às vezes pontuadas por logos demasido evidentes. Uma tendênca para os eternos fãs de Britney Spears, Christina Aguilera ou Destiny's Child.
Há vários excertos televisivos do programa de David Letterman a tornarem-se virais, e não é difícil perceber porquê. Em todas as redes sociais a discussão é a mesma: a abordagem do apresentador foi desrespeitadora, inadequada, misógina e sexista (já dissemos chocante?). Rever os vídeos torna-se, inclusive, um exercício "doloroso".
Os fãs e as celebridades próximas de Britney Spears acham que a estrela da pop está a ser manipulada e controlada, e que os vídeos bizarros que publica no Instagram são verdadeiros pedidos de ajuda. Por detrás dos mesmos, há uma verdade aterradora.
De Charlize Theron a Rihanna, estas foram algumas das mulheres que falaram sobre o tema.
Paridade? Nem pensar. Mais de seis décadas de rock’n’roll depois, este continua a ser um feudo masculino, dando pouca voz às mulheres e muitos instrumentos aos homens.
Nas passerelles e passadeiras vermelhas, as tangas estão de regresso, desta vez com emblemas e detalhes brilhantes. Para pisar a linha do bom gosto e mostrar que a audácia e a moda são (quase) sempre complementares.
