A história por trás do último desfile da Chanel
A relação entre Coco Chanel e os livros foi traduzida por Virginie Viard no desfile de alta-costura 2019/2020 que transformou o Grand Palais numa gigante biblioteca.

Moda e literatura sempre se deram bem, ainda para mais quando falamos das coleções de Coco Chanel. A vida da criadora esteve desde sempre ligada aos livros, que descrevia como melhores amigos desde a infância passada no orfanato. Mais tarde, no seu apartamento na rue Cambom, em Paris, Coco tinha uma ecléctica biblioteca pessoal com exemplares de autores variados, de Shakespeare a Baudelaire.
A Chanel sempre transpôs este diálogo para a passerelle e Karl Lagerfeld, também ele um leitor ávido, perpetuou essa tradição brilhantemente, tanto através das suas coleções, como dos mais de 300 mil livros que foi coleccionado ao longo do tempo. Na coleção de alta-costura da próxima primavera/verão, Virgnie Viard, a sua assistente e agora sucessora, quis homenagear os seus mestres, e também a herança da marca, criando um cenário com prateleiras recheadas de livros e peças repletas de referências literárias, reflexo de uma história de amor que ainda agora começou.

Uma tarde na biblioteca da Chanel
Virginie Viard, sucessora de Karl Lagerfeld, apresentou a coleção de alta-costura para o outono/inverno 2019/2020. Sem surpresas, com amor aos clássicos.
Os inspiradores cenários dos desfiles Chanel
Com a Chanel, antes de uma coleção apaixonamo-nos pelo cenário do desfile. Uma praia, um avião, um barco, um foguetão ou uma cascata? É difícil escolher um preferido, por isso reunimos alguns dos mais impactantes e surpreendentes dos últimos anos.
Teste de ADN – os clássicos reinventados da moda
Em moda, gostamos de escrever sobre os clássicos, de os usar e de os reinventar. Mas nesta primavera/verão eles assumem um papel diferente. São agentes de mudança com a missão de anunciar um novo paradigma e de incentivar uma nova tendência: o individualismo.