Chanel regressou a casa para o desfile Métiers d’art

O último desfile da casa francesa, uma homenagem ao minucioso trabalho dos seus ateliês, foi uma viagem à Paris de Coco Chanel, evocando os símbolos da sua história.

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05 de dezembro de 2019 às 13:01 Vitória Amaral

Nesta quarta-feira, 4 de dezembro, o Grand Palais recriou a atmosfera do apartamento de Gabrielle Chanel, na Rua Cambom, nr. 31, para a apresentação da coleção Métiers d’art 2019/2020. Para o desfile, que reflectiu o coração do espírito Chanel, a nave do edifício foi transformada num lugar sem tempo, alusivo aos códigos e fascínios da fundadora da casa, como o número 5, os ramos de trigo e a camélia.

"Há uma espécie de simplicidade no que toca a voltar ao ABC da Chanel. Não precisamos de fazer muito", confessou em comunicado de imprensa Virginie Viard, que depois da morte de Karl Lagerfeld assumiu a direção criativa da marca. "Eu não queria as típicas viagens de longa distância das coleções Métiers D’art, queria ficar em Paris", acrescenta.

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Com detalhes inusitados, vimos os clássicos pequenos casacos pretos com o botão de lado, fatos que se tornam vestidos assimétricos e até inspiração trazida de um fato rosa em tweed criado por Gabrielle Chanel em 1960 que foi agora tingido com negro, azul e rosa e traduzido em inúmeras peças, dos fatos aos vestidos fluidos multicolores. Estes looks foram semore acompanhado pelas carteiras mais icónicas da casa, como a 2.55 ou a 11.12; assim como a tendência das carteiras miniatura. Não faltaram os casacos retos, em caxemira preta, com cintos feitos com longas fitas de chiffon bordadas, lantejoulas e correntes. Entre o clássico preto e dourado, os verdadeiros tons chave foram o rosa, pêssego e framboesa. No desfile estiveram presentes algumas embaixadoras da Chanel como Kristen Stewart, Lily Rose-Depp, Penélope Cruz e Yara Shahidi, além das amigas da casa Sofia Coppola, Marion Cotillard e Carole Bouquet.

 

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