Pediatra Hugo Rodrigues responde. Deve alterar-se a alimentação das crianças no verão?
"A resposta a esta pergunta não é completamente fácil de dar, mas vou tentar fazê-lo de uma forma fácil de entender", garante o pediatra.

Não digo que se deva alterar, até porque a regularidade nas rotinas e nos diferentes momentos do dia-a-dia é algo importante e que dá segurança a todas as crianças, particularmente nos primeiros anos. No entanto, uma vez que nas férias as obrigações (escolares por parte das crianças e profissionais por parte dos pais) são diferentes, é óbvio que deve haver espaço para alguma "flexibilidade", que se pode dividir em dois grandes grupos.
Horários: Como é lógico, havendo menos obrigações há sempre espaço e vontade de se ser menos rigoroso e não há problema nenhum nisso, desde que as mudanças não sejam radicais e muito rápidas. Claro que se se estiver a falar de um bebé ou de uma criança pequena, essas alterações serão mais reduzidas porque existem outros momentos das rotinas diárias que vão ditar a organização do dia-a-dia (sestas, por exemplo), mas não é preciso ser-se fundamentalista e estar sempre a olhar para o relógio para se cumprir todas as tarefas como habitualmente. Com crianças maiores, é mais fácil esta gestão, mas eu gostaria de reforçar que, se não for perturbador da organização das férias, manter um horário aproximado ao habitual pode ser sempre uma boa opção.

Tipo de alimentação: Mais uma vez, é preciso haver aqui algum bom-senso. Com as temperaturas mais quentes e a maior ingestão de água é normal que o apetite não seja tão elevado como nos dias "normais". Além disso, também é expectável que haja uma maior apetência para frutas e outros alimentos e não há nenhum problema nisso. Assim, mais uma vez não é preciso manter sempre o mesmo tipo de alimentação e pode-se perfeitamente escolher opções mais "leves" e que vão ao encontro dos gostos e vontades de cada um. No entanto, é importante também reforçar a ideia de que o verão é uma altura em que se abusa um pouco de sumos e gelados e é importante pensar antecipadamente nisso para não se comprometer significativamente a qualidade nutricional da alimentação nesta altura do ano.
Por fim, uma palavra apenas para o fim do verão, que também deve ser planeado. Faz sentido que se tente retomar as rotinas normais também lentamente, pelo menos 2 semanas antes de haver mesmo essa necessidade, para garantir que as crianças têm um tempo de adaptação que não vai interferir com a sua aquisição.

Posto isto, o principal conselho é mesmo aproveitar muito e complicar pouco!

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