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Celebridades

O estranho segundo nome de Blake Lively e as celebridades com o mesmo "problema"

Muitos de nós teríamos um nome diferente se nos tivesse sido possível escolher. Em Portugal, pelo menos, temos o benefício de não ser permitido dar aos filhos nomes inventados. Há celebridades com menos sorte e que têm de viver com nomes muito estranhos. Vamos conhecê-las.

Foto: Getty Images
13 de agosto de 2024 às 15:35 Madalena Haderer

Numa entrevista recente das muitas que a atriz Blake Lively tem dado, a propósito do seu novo filme It Ends With Us – um drama romântico em que protagoniza uma jovem que tem dois amores, que em nada são iguais – a entrevistadora fez uma pergunta curiosa a Isabela Ferrer, a atriz que interpreta uma versão mais jovem da personagem de Blake Lively. Perguntou-lhe se sabia qual o nome do meio de Lively. Antes de continuarmos, convém, talvez, fazer um esclarecimento. Em Portugal, os nomes do meio não são segredo para ninguém porque os pais passam pelo menos 20 anos a gritá-los – "CRISTINA VANESSA, ANDA CÁ IMEDIATAMENTE!" –, mas nos países anglo-saxónicos, principalmente nos Estados Unidos, são o sítio onde se escondem tesourinhos deprimentes. Por exemplo, o nome de um avô querido que já morreu, apesar de o bebé que terá o prazer (?) de fazer a homenagem ser uma menina; um nome "fofinho" que só envergonha, como Princesa; ou até, como no caso de Blake Lively, um nome inventado.

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Isabela Ferrer ainda disse saber que o apelido do pai de Blake é Brown, e que Lively, que é o apelido que a atriz usa, é da mãe, agora, sobre o segundo nome, não fazia qualquer ideia. Até que Blake fez a grande revelação: Ellender, um nome inventado pela mãe, que significa… Coisa nenhuma. A atriz confessou ainda que o nome sempre a confundiu e que, por isso, detestava-o. Foi o seu marido, o também ator Ryan Reynolds, que a fez mudar de opinião, num bonito exercício de ver sempre o lado positivo das coisas: Reynolds disse-lhe que Ellender lhe faz lembrar alfazema [lavander, em inglês], que é uma florinha bonita e bem cheirosa. Coisas de pessoa apaixonada porque, para quem está a ver de fora, Ellender está mais próximo de Highlander, do que lavander

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O que é certo é que Blake não está sozinha neste suplício. Há muitas outras celebridades – e certamente muitíssimas pessoas anónimas – com nomes do meio que não lembram ao diabo. Um exemplo famoso é o de Uma Thurman a quem, convenhamos, já não saiu, propriamente, a sorte grande dos nomes próprios. Sucede que o nome completo da atriz é Uma Karuna Thurman, e que Karuna é um termo budista para "compaixão" – algo de que alguém com um nome assim precisa em grande dose.

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Outro exemplo hilariante é o de Hugh Grant. O nome completo deste charmoso britânico é Hugh John Mungo Grant. Só assim já tem piada, mas melhora. Se retirarmos John e Grant da equação, ficamos com Hugh Mungo, que soa estranhamente parecido com a palavra "humongous", que significa "enorme" ou "gigantesco". Um nome magnífico para um homem, contando que não seja publicidade enganosa. Mas, tendo em conta que se recebe o nome em bebé, o mais provável é que Hugh Grant tivesse desagradado a sua mãe, no momento do nascimento, com uma cabeça particularmente grande.

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Kate Hudson, a bonita e encantadora atriz filha de Goldie Hawn, tem como segundo nome algo digno de canalizador inglês: Garry. Isso mesmo, a atriz chama-se Kate Garry Hudson. Neste caso, o motivo é mesmo uma homenagem, já que o tio de Kate, Garry, morreu pouco antes de ela ter nascido. Pena que não tivesse um nome mais neutro, como Robin, Taylor ou Brooklyn. Mas, enfim, podia ser pior. Há muito boa gente com um tio chamado Casimiro, Silvino ou Eusébio.

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Do lado de cá do Atlântico, temos a lindíssima e talentosa Adele – só assim, como uma rainha, sem apelidos porque Adele há só uma, como Cher. Sucede que, como já deve ter adivinhado, também a cantora britânica tem um nome estranho. O seu nome completo é Adele Laurie Blue Adkins e consta que foi por pouco que Blue – azul – não foi o seu nome próprio. E, no entanto, se temos uma cantora chamada Pink, por que não uma chamada Blue?

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Já que falamos de música, aproveitemos a deixa para falar de Courtney Cox, "ah, mas a Courtney é atriz, a inesquecível Monica de Friends". Sim, é verdade, mas também é verdade que os pais não sabiam isso quando ela nasceu e é provável que tivessem esperança que ela seguisse uma carreira na música porque escolheram "baixo" para o seu segundo nome. O nome completo da atriz é Courtney Bass Cox.

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Normalmente, estas pobres celebridades recebem o seu nome à nascença e, na maior parte dos casos, muito antes de se imaginar que chegarão a ser famosas. Mas há outra possibilidade: a da celebridade que inventa o seu próprio nome, como Elton John, cujo nome do meio é Hercules, portanto, Elton Hercules John. Hercules, para segundo, não está nada mal. Só que não há aqui um único nome que corresponda à realidade, já que o nome verdadeiro do cantor é Reginald Kenneth Dwight. Foi uma boa troca. Um nome assim não cabe numa t-shirt e quando chegamos ao segundo nome, já nos esquecemos do último.

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Para terminar, dois bons exemplos de dois atores que têm tantos nomes do meio que, se a mãe os quisesse admoestar, quando eram crianças, quando chegasse ao terceiro já não se lembraria da ofensa cometida. Falamos de Keifer Sutherland e de Ralph Fiennes. O primeiro chama-se Kiefer William Frederick Dempsey George Rufus Sutherland. E o segundo, Ralph Nathaniel Twisleton-Wykeham-Fiennes. Um doce a quem conseguir repetir de memória.

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