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Celebridades

"Falta-me um bom bocado do cérebro". Emilia Clarke revela consequências após sofrer dois aneurismas cerebrais

A atriz de 35 anos falou abertamente sobre as emergências médicas que sofreu quando gravava a série A Guerra dos Tronos, numa entrevista recente durante o programa Sunday Morning.

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Entrevista - Emilia Clarke fala sobre aneurismas
18 de julho de 2022 às 12:44 Ana Filipa Damião

Numa entrevista que deu durante o programa Sunday Morning da BBC One, Emilia Clarke, conhecida por interpretar Daenerys Targaryen em A Guerra dos Tronos, recordou os problemas de saúde que teve há dez anos.

"Foi a dor mais excruciante [que já senti]", comentou a atriz de 35 anos, referindo-se aos dois aneurismas cerebrais que sofreu enquanto gravava a série da HBO. O primeiro ocorreu em 2011, no início das gravações, e o segundo em 2013, quando A Guerra dos Tronos estava na terceira temporada. Ambas as emergências médicas foram de alto risco, obrigando a jovem a recuperar durante longos períodos de tempo. Foi apenas em 2019 que a britânica se sentiu à vontade para contar a sua experiência ao público, embora hoje pareça conseguir brincar com a situação.

Na realidade, a atriz faz parte da minoria dos que, ao sobreviverem aos aneurismas, ficam sem grandes mazelas no organismo. "A quantidade do meu cérebro que já não é utilizável – é notável que eu seja capaz de falar, por vezes articuladamente, e viver a minha vida completamente normal, sem nenhuma repercussão", disse durante a entrevista. "Faço parte da minoria mesmo, mesmo pequena das pessoas que podem sobreviver a isto."

Clarke recordou ainda a altura em que viu as radiografias do seu cérebro após os incidentes. "Está a falar um bom bocado", brincou, "o que me faz sempre rir." Em entrevista, explicou que, cada vez que uma parte do cérebro fica sem receber sangue, esta desaparece, e que isso foi algo que a incomodou durante algum tempo. Mas depois "pensei, bem, esta é quem tu és agora. Este é o cérebro que tens. Não vale a pena continuar a pensar no que poderá não estar lá", afirmou.

Grata por conseguir levar uma vida normal, a jovem criou desde então uma instituição de caridade dedicada às vítimas de lesões cerebrais e acidentes vasculares chamada SameYou.

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