Cynthia Nixon em greve de fome por Gaza
A eterna Miranda da série televisiva “O Sexo e a Cidade” faz greve de fome de cinco dias para exigir um cessar-fogo permanente em Gaza. Enquanto mãe de filhos judeus, a atriz sente que tem obrigação de juntar a sua voz a esta causa.

Cynthia Nixon, famosa atriz de O Sexo e a Cidade, aderiu a uma greve de fome de cinco dias para exigir um cessar-fogo permanente na guerra entre Israel e o Hamas. O anúncio foi feito à porta da Casa Branca, com um grupo de ativistas pela mesma causa, no passado dia 28 de novembro.
Durante o protesto, a atriz de 57 anos, ex-candidata a governadora do estado de Nova Iorque e membro do partido Socialistas Democráticos da América, fez um discurso afirmando que "quase 15 mil civis palestinianos, 70% dos quais mulheres e crianças, foram mortos nas últimas sete semanas". Uma situação que Nixon qualifica como "sem precedentes", acrescentando que este número é superior ao número de pessoas mortas "pelos Estados Unidos e os seus aliados durante 20 anos de guerra no Afeganistão".

Sobre a greve de fome, Cynthia Nixon explicou a sua adesão da seguinte forma: "Como mãe de filhos judeus cujos avós são sobreviventes do Holocausto, foi-me pedido pelo meu filho que use a minha voz para afirmar, tão alto quanto possível, que ‘nunca mais’ [uma referência ao Holocausto como uma tragédia que nunca mais poderá voltar a acontecer] significa ‘nunca mais’ para todos [os povos]." Nixon acrescentou ainda que esta greve de fome é uma forma de dar mais visibilidade ao facto de que "os palestinianos estão a ser bombardeados e mortos, mas também que estão a passar fome, com muitos deles à beira da inanição".
Tentando criar uma imagem ainda mais vívida e próxima daquilo que está em questão, Nixon explicou o seguinte: "Vamos imaginar que há uma célula terrorista no [estado de] Maryland. A resposta adequada seria bombardear a população civil porque os terroristas estão lá escondidos algures? Não faz qualquer sentido. E, portanto, a mensagem que recebemos é que as vidas palestinianas têm menos valor."
Este foi o mais recente de uma série de protestos que têm sido organizados por grupos de esquerda (alguns deles judeus) nas imediações da Casa Branca e do Congresso, durante os quais os participantes têm acusado Israel de "genocídio" e a administração de Joe Biden de inação ou até mesmo apoio.

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