Ana Moura responde aos haters: "Eu nasci fadista, ter respeito pelo Fado é ter respeito por mim"
A artista portuguesa deixou uma mensagem muito clara aos internautas que lhe lançam ódio nas suas redes sociais, ao receber o prémio PLAY de Melhor Artista Feminina.

A artista portuguesa alcançou o título de Melhor Artista Feminina na quinta edição dos prémios da música portuguesa Play, entregues esta quinta-feira, 28 de abril, mas também o de Melhor Álbum do Ano com Casa Guilhermina, e o Prémio da Crítica.
Ao ser chamada ao palco, Ana Moura não escondeu que queria deixar uma palavras e agradecer o reconhecimento. "Ser distinguida nesta categoria em particular deixa-me emocinada. As minhas lutas têm sido grandes e eu não resisto a falar de uma luta em particular. Acordei, estava um sol lindo, tinha a minha filha linda a sorrir para mim, e eu abro o Instagram, recebo um ódio gratuito. Antes de mais, queria demonstrar a minha solidariedade para com as pessoas que todos os dias saem à rua e sofrem desse mesmo ódio gratuito", disse, visivelmente emocionada, mas firme nas suas palavras.
E acrescentou, em jeito de recado, aos haters: "Às pessoas que dizem que uma fadista não pode tomar as decisões que eu tenho estado a tomar ultimamente, que não se pode vestir como eu me visto, que não pode cantar o que eu tenho cantado, eu queria deixar uma mensagem: eu nasci fadista, eu sou parte do Fado. Eu sou parte do Fado, e ter respeito pelo Fado é ter respeito por mim, e ter respeito por mim é ser livre, ser uma mulher livre."
Ana Moura foi metaforseando a sua forma de fazer música ao longo dos anos. Estreou-se com Guarda-me a Vida na Mão (2003), Aconteceu (2004), Para Lá da Saudade (2007), Leva-me aos Fados (2009), Desfado (2012), seguido de Moura (2015) e agora Casa Guilhermina (2022), disco último que marca a tal viragem na forma musical de Moura e o único que não foi editado pela Universal, mas sim pela Sony Music.

E acrescentou, em jeito de recado, aos haters: "Às pessoas que dizem que uma fadista não pode tomar as decisões que eu tenho estado a tomar ultimamente, que não se pode vestir como eu me visto, que não pode cantar o que eu tenho cantado, eu queria deixar uma mensagem: eu nasci fadista, eu sou parte do Fado. Eu sou parte do Fado, e ter respeito pelo Fado é ter respeito por mim, e ter respeito por mim é ser livre, ser uma mulher livre."

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