Ana de Armas, uma rapariga cubana
Qual é o verdadeiro encanto de Ana de Armas, a atriz que conquistou Hollywood num abrir e fechar de olhos? Sergio, sobre o diplomata brasileiro Sérgio Vieira de Mello, estreia esta sexta, 17, na Netflix.
Quem a vê em Knives Out — Todos São Suspeitos dificilmente a esquecerá como atriz, apesar da presença sempre dominante de Jamie Lee Curtis nesse filme de Rian Johnson. "Ela tem uma profundidade requintada e é singularmente gentil e incrivelmente bonita. Mas também é uma mulher de Cuba. Então coexiste nela tenacidade, perseverança e ferocidade", revelou Jamie Lee Curtis à jornalista Sloane Crosley, da Vanity Fair americana, acerca de Ana de Armas (Havana, Cuba, 1988), que é o rosto da mais recente capa daquela prestigiada revista. Estas são, de facto, características evidenciadas nos papéis que a jovem atriz tem abraçado, como é o caso da sua aparição naquele thriller de comédia negra, vestindo a pele de Marta Cabrera, a enfermeira de quem ninguém suspeita (nem mesmo o espectador) no desvendar de um assassinato misterioso. O papel valeu-lhe a primeira nomeação para um Globo de Ouro de Melhor Atriz num musical ou comédia.
Talento à parte, perseverança é sem dúvida uma das palavras possíveis para descrever Ana de Armas. Afinal, foi esta a atriz que aprendeu inglês fluentemente em quatro meses, ao passar sete horas por dia numa sala de aulas, como revela na entrevista à publicação americana. Prestes a celebrar 32 anos, tudo indica que 2020 será um ano promissor para a aguerrida atriz em cujo portefólio constam já cinco projetos, além da participação em 007 – Sem Tempo Para Morrer. Ana de Armas estreou-se no cinema aos 16 anos, com Una Rosa de Francia, viajando aos 18 para Madrid a fim de prosseguir o sonho de ser atriz. A verdade é que conquistou Hollywood (sem o qual ninguém no Cinema consegue afirmar-se globalmente) de uma forma assombrosamente ágil, começando por arriscar papéis tão diferentes como o de Joi, em Blade Runner 2049, de 2017, ou o de Sofia Hoffman, em O Informante, do ano passado.

No 25.º filme de James Bond a atriz será Paloma, personagem para si (parcialmente) idealizada por Phoebe Waller-Bridge, a argumentista e protagonista da série Fleabag. No último trimestre do ano, contracenará na pele de Melinda Van Allen com Ben Affleck no thriller Deep Water. Ainda este ano, Ana de Armas voltará a ser loura, como era em criança, para ser Marylin Monroe no biográfico Blonde, de Andrew Dominik, ainda sem data de estreia. Antes, em Sergio, de Greg Barker, podemos vê-la no papel de Carolina Larriera, a mulher que o diplomata da ONU Sérgio Vieira de Mello (Wagner Moura) amou, para contar a trágica missão em que este se viu envolvido, em 2003, em Bagdade, no Iraque. Este filme estreia esta sexta-feira, 17 de abril, na Netflix.

Quem é Alia Shawkat, a misteriosa “melhor amiga” de Brad Pitt?
Depois de o mundo especular sobre uma possível reaproximação do ator a Jennifer Aniston, com quem já foi casado, há agora outra mulher presente na vida de Brad Pitt. A explicação é, afinal, muito mais simples do que parece.
Hollywood já não é exclusivamente americano (nem europeu)
A fusão de nacionalidades em Hollywood é uma tendência cada vez mais relevante, numa altura em que falamos em diversidade, igualdade de oportunidades e de representativade feminina. A Sétima Arte não é excepção.