Bianca Balti surpreende em Festival de Sanremo ao mostrar-se sem cabelo e com cicatriz
A modelo italiana tem vindo sempre a partilhar a sua luta contra um cancro no ovário, e nesta edição do festival de música italiano fez questão de provar a beleza incondicional feminina.
Foto: Getty Images13 de fevereiro de 2025 às 11:33 Rita Silva Avelar
Em setembro do ano passado, Bianca Balti partilhou com o mundo como uma dor abdominal a levou às urgências, saindo de lá com um diagnóstico complicado, um cancro no ovário. "No domingo passado, fui às urgências para descobrir que a minha dor abdominal era estádio 3 de cancro do ovário", começou por contar, na altura, nas redes sociais. A modelo italiana nascida em Lodi, Itália, completa 41 anos em março, tem vindo a mostrar a sua luta, desde esse diagnóstico à operação, e aos tratamentos de quimioterapia, e é mãe de duas meninas.
Na última quarta-feira, 12 de fevereiro, surpreendeu os presentes no Festival de Música de Sanremo 2025 (oficialmente o 75º Festival da Canção Italiana, um concurso de música televisivo), ao usar quatro maravilhosos vestidos, de criações italianas, na gala, um deles que lhe mostrava a cicatriz na barriga, resultado da operação, e o cabelo completamente rapado. Balti, que foi uma das apresentadoras do festival, disse, sorridente: "Não estou aqui para ser uma doente de cancro, para sim para celebrar a vida".
"Muita gente me perguntava: 'mas porque é que o fizeste? Não estás doente'. Porque tenho 85% de probabilidade de ter cancro da mama", dizia, na altura, a modelo à Elle Espanha. "E a minha tia paterna faleceu com a minha idade com cancro da mama, ainda por cima de um tipo de cancro raro e agressivo. Não me importa o que pensam os outros, isso ajuda-me muito", confessou a modelo, que foi fotografada para a mais recente edição da revista, e é mãe de Matilde, 17, e de Mia, 8."Fui muito apoiada pelas minhas filhas, e apoiada pela ideia de que se elas também têm essa predisposição genética, quero que um dia o façam. Mostrei-lhes o que é mais correto. Sempre que enfrento uma decisão difícil penso nelas. O que é que eu gostava que elas fizessem? Porque é sempre mais fácil pensarmos na perspetiva de um ente querido do que sobre nós mesmas."