O nosso website armazena cookies no seu equipamento que são utilizados para assegurar funcionalidades que lhe permitem uma melhor experiência de navegação e utilização. Ao prosseguir com a navegação está a consentir a sua utilização. Para saber mais sobre cookies ou para os desativar consulte a Politica de Cookies Medialivre
Beleza / Wellness

Multivitamínicos: Será que precisamos mesmo de tudo o que contêm?

Num mundo onde a nutrição adequada é fundamental para a saúde, os suplementos surgem como uma possível solução. Analisamos os prós e os contras.

Foto: Pexels
10 de setembro de 2024 às 10:59 Safiya Ayoob / Com Rosário Mello e Castro

No mundo moderno, a preocupação com a saúde é uma prioridade constante. Entre a correria do dia-a-dia e as pressões para ter um corpo perfeito ou em forma, manter uma dieta equilibrada pode ser um desafio. É aí que os multivitamínicos entram em cena, oferecendo uma solução conveniente para preencher possíveis lacunas nutricionais. Mas será que eles são realmente necessários?

Em primeiro lugar, é fundamental reconhecer o papel central que uma alimentação equilibrada desempenha na promoção da saúde. Uma dieta rica em frutas, legumes, cereais integrais, proteínas de qualidade e gorduras saudáveis é a base para obter a maioria dos nutrientes necessários. No entanto, sabemos que nem sempre é fácil seguir essa recomendação à risca.

Para muitas pessoas, os multivitamínicos podem ser uma ferramenta útil para garantir que se recebe os nutrientes de que se necessita. Segundo um estudo da Universidade de Harvard, existem algumas situações em que podem ser especialmente benéficos: para quem tem dificuldade em alimentar-se adequadamente, ou seja, alguém que apresenta um apetite fraco, uma dieta limitada ou uma restrição alimentar temporária, um multivitamínico pode ajudar a preencher as lacunas nutricionais. Mais: quando alguém apresenta condições que afetam a absorção de nutrientes - como a doença celíaca, colite ulcerosa ou cirurgias que interferem na absorção de nutrientes, pode aumentar o risco de deficiências nutricionais. Nesses casos, um multivitamínico ajuda a compensar as perdas. O terceiro caso recai nos grupos de alto risco, como idosos, mulheres grávidas e pessoas com condições específicas, como osteoporose ou anemia, e que podem beneficiar de multivitamínicos direcionados às suas necessidades nutricionais específicas.

Por outro lado, há situações em que os multivitamínicos podem não ser necessários. Se apresentar uma dieta adequada, equilibrada e variada, pode ser que não precise de suplementos vitamínicos. Nesses casos, é importante falar com um profissional de saúde para avaliar a necessidade de suplementação. Em segundo, é importante reconhecer que, embora os multivitamínicos sejam amplamente utilizados, nem todos os benefícios proclamados são apoiados por evidências científicas sólidas. Algumas promessas podem ser exageradas, e é essencial manter um olhar crítico sobre as alegações feitas pelos fabricantes.

Cada pessoa é única, e as necessidades nutricionais podem variar significativamente. Portanto, antes de se iniciar qualquer suplementação, é crucial considerar fatores individuais, como idade, sexo, estado de saúde e estilo de vida. Consultar um profissional de saúde qualificado pode ajudar a determinar se os multivitamínicos são apropriados e, em caso afirmativo, qual é a formulação mais adequada.

Os multivitamínicos podem desempenhar um papel importante na manutenção da saúde, especialmente em casos de deficiências nutricionais ou necessidades aumentadas de nutrientes. No entanto, é crucial lembrar que eles não podem substituir uma alimentação saudável e equilibrada. Os multivitamínicos devem ser vistos como um complemento, não uma solução definitiva. Priorizar uma dieta rica em alimentos integrais e nutritivos continua a ser a pedra angular de um estilo de vida saudável.

Leia também

Suplementos que não devem ser misturados com café

Existe cada vez mais um grande numero de pessoas com deficiência de vitaminas no corpo e o facto de fazermos este erro não ajuda. Fomos falar com Juliana Falchetti, nutricionista funcional, para percebermos melhor o que não devemos de fazer.

Porque é que a Gen Z aboliu o winged eyeliner?

Depois da reforma das skinny jeans, do risco ao lado ou do french tuck, o eyeliner líquido é a nova vítima da camada mais jovem desta geração. Por isso, se quisermos encontrar um millennial numa multidão, vai ser fácil.

Um testemunho sobre vaginismo. A dor invisível que afeta a sexualidade feminina

Esta é uma condição muitas vezes incompreendida, que provoca dor intensa e impede a penetração, afetando não só o corpo da mulher, como também a sua saúde mental e a relação com o/a parceiro/a. Neste artigo, exploramos as causas, o impacto emocional e os tratamentos desta disfunção, com o contributo de uma especialista e de uma jovem que vive com o problema.

As Mais Lidas