A Forbes Health divulgou os resultados da pesquisa de um dos temas que mais dividem as opiniões no domínio da saúde e do bem-estar, sobretudo entre nutricionistas, depois de consultar oito especialistas em nutrição - incluindo médicos especialistas e nutricionistas registados - as dietas.
Os resultados nomearam 10 dietas populares, com o topo da lista a identificar aquela que, entre todas, foi a mais aconselhada e que teve melhores resultados. Falamos da dieta mediterrânica, que, por sinal, em Portugal é bastante praticada: respeita a tradição e a sazonalidade, e baseia-se no consumo deazeite, frutas, vegetais, hortícolas, peixes, cereais (integrais), sementes e frutos secos, e consumo reduzido de carnes vermelhas. Está associada a um menor risco de cancro da mama, do cólon-reto, respiratório, gástrico, do fígado e da bexiga, mas também de problemas de memórias e depressão, de acordo com diversos estudos. Logo a segui surge a DASH (que significa Dietary Approaches to Stop Hypertension), rica em frutas, vegetais, grãos integrais e laticínios com baixo teor de gordura, carnes magras e peixe, é pensada para controlar a hipertensão arterial. Como tal, é limitada em carnes vermelhas, sal, gordura e açúcares adicionados. Além de ajudar com a hipertensão, também tem outros benefícios para a saúde, como a redução do risco de insuficiência cardíaca, de se vir a desenvolver diabetes ou de se ter um AVC, segundo o canal Today. Depois, a flexitariana (ou semi-vegetariana), que se baseia em alimentos vegetais com consumo limitado ou ocasional de carne ou peixe. Juntam-se ainda a dieta WW (significa Weight Watchers), com fruta fresca, vegetais não amiláceos, que são: cenoura, beterraba, nabo, vegetais verdes com folha (como espinafre e alface), e proteínas magras.
A MIND incorpora elementos da dieta mediterrânica e da DASH, e dá primazia aos vegetais de folha verde, a cereais integrais e a bagas, como mirtilos ou morangos, no geral a alimentos conhecidos por melhorar a saúde do cérebro. Há também o consumo de aves (duas vezes por semana) e de peixe, pelo menos uma vez por semana, segundo a CNN Internacional, e ainda de frutos secos, leguminosas e azeite (evitar manteiga e margarina). Um estudo realizado em 2017 revelou que quem seguia esta dieta tinha menos probabilidades de vir a desenvolver demência.
A seguir temos a vegetariana, que exclui o consumo de carne, peixe, marisco e gelatina, mas que, por norma, inclui produtos de origem animal, como laticínios e ovos; e a Noom, cujo plano alimentar está dividido por cores: verde, amarelo e vermelho. A ideia é que a dieta seja composta maioritariamente por "alimentos verdes", que são os melhores, por um consumo moderado dos marcados a amarelo e por um reduzido dos vermelhos. A verde temos as frutas, os vegetais, pão integral, aveia, quinoa, camarão, peixe branco, iogurte grego (sem gordura), claras de ovo, por exemplo; a amarelo está o frango, o salmão, atum, o peru, ovos inteiros, grão-de-bico, abacate, pipocas e iogurte grego; na categoria vermelha os alimentos ricos em calorias, como azeite, óleo de coco, sementes, frutos secos, bolos e carnes vermelhas.
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Nos últimos lugares aparece a nova dieta da Clínica Mayo, com refeições mediterrânicas e vegetarianas, a dieta pescatariana - fruta, vegetais, peixe, marisco, lacticínios, ovos - e ainda a Ornish - com frutas, vegetais, gorduras saudáveis (como óleo de peixe e óleo de linhaça), cereais integrais e proteínas de origem vegetal. Dá ênfase não só aos alimentos consumidos, mas também à prática de exercício físico e à gestão do stress.