Diário de um glow-up: "O segundo dia mais feliz da minha vida foi aquele em que assinei os papéis do divórcio."
O glow up pós-separação não é apenas sobre trocar o corte de cabelo, renovar o guarda-roupa ou mergulhar em novas rotinas de skincare; é um renascimento silencioso, onde cada gesto se torna uma declaração de autonomia. Entre cafés solo, playlists curativas e espelhos que finalmente refletem quem sempre esteve ali, surge uma mulher que redescobre a maior forma de poder - o próprio.
Teresa, 59 anos
“Quando me casei, foi com a ideia de que seria para a vida. O segundo dia mais feliz da minha vida, depois do casamento, foi o dia em que assinei os papéis do divórcio. Porque, nesse momento, dei a mim mesma a oportunidade de começar de novo.”
Teresa tinha 49 anos quando decidiu que o fim não era fracasso, mas libertação. O luto do casamento tinha acontecido muito antes, em silêncio, e quando chegou o divórcio já não havia lágrimas, apenas um inesperado alívio. “Saí, olhei para o céu e pensei: eu dei-me a oportunidade de ter uma nova vida.” Ainda assim, os primeiros anos foram de sobrevivência: criar um filho sozinha, enfrentar dívidas, trabalhar sem descanso. “Foram seis anos a puxar um barco, sem energia para mais nada.”
Com o tempo, a vida começou a abrir-se. Vieram novas paixões, descobertas de liberdade, e uma lenta viragem para dentro. Começou a viajar sozinha, a entrar num cinema sem companhia, a marcar mesa para uma – pequenos gestos de independência que se tornaram revoluções íntimas. “Era assustador e até censurado pela sociedade. Ainda hoje, uma mulher sozinha num restaurante é vista com estranheza. Mas foi nesse confronto que eu me encontrei.” Vieram também os cuidados com o corpo e com a pele, os procedimentos estéticos, o prazer de se reencontrar no espelho. Contudo, a maior e mais bonita transformação nasceu no consultório, com as sessões de terapia.
“Eu sempre senti este buraco dentro de mim, desde a infância. Achei que só seria feliz numa relação. A terapia mostrou-me que podia ser inteira sozinha.” Esse vazio, finalmente preenchido, deu-lhe a coragem de cortar padrões familiares, pôr-se no centro da própria vida e, entre outras coisas, marcar uma rinoplastia. “Passei grande parte da minha vida a ser o 112 – do meu filho, dos meus pais, do meu marido, da família inteira. O maior contributo para o meu glow-up foi cortar o cordão umbilical com a minha mãe e perceber que também tinha o direito de cuidar de mim.”
Nunca foi sobre vaidade, afirma. Foi sobre reencontrar-se. “Tudo o que faço sozinha não me traz tristeza, pelo contrário: é uma conquista própria. O amor faz falta, dá mais cor, mais sabor. Mas para isso é fundamental estarmos plenas, sem mochilas do passado. Acho que todas as mulheres mereciam passar por este empoderamento, não depender de outra pessoa para ser feliz é talvez a maior de todas as vitórias.”
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