Detox com sumos, contagem de calorias, alimentação paleo, redução de hidratos, dieta alcalina – as novidades milagrosas continuam a chegar até nós como flechas, mas só acabam por nos atordoar. O que devemos comer afinal? Fomos descobrir.
09 de agosto de 2018 às 16:27 Carlota Morais Pires
O excesso de informação da era online tão depressa nos esclarece como confunde. O que queremos comer e o que devemos excluir da alimentação? Quisemos procurar a verdade mas não a encontrámos nos conceitos fundamentalistas das dietas líquidas ou nos conselhos de vegans, carb haters e adeptos do paleo.
O nutricionista Stefan Lehne diz que não acredita em medidas extremas e que não devemos cortar com o que mais gostamos. Estas são as luzes que precisamos para encontrar equilíbrio à mesa – e, claro, conseguir um estilo de vida mais saudável.
É a melhor forma de começar o dia porque funciona como um shot instantâneo de vitaminas, minerais e nutrientes essenciais ao organismo. E não é assim tão complicado começar – basta juntar pepino, aipo, espinafres ou outras folhas, salsa ou coentros, gengibre, limão e maçã, e depois triturar tudo com uma varinha mágica ou uma máquina de sumos, que é sempre a melhor opção, já que preserva as fibras da fruta e dos vegetais.
Stefan Lehne diz que os rebentos de feijão são uma superfood no verdadeiro sentido da palavra – isto é, encontramos numa mão mais nutrientes do que numa taça cheia com outros legumes. O nutricionista sugere que os combinemos com lentilhas ou ervilhas porque são ricas em proteína.
Podem comprar-se frescas ou já secas – de qualquer das maneiras são um ótimo complemento para saladas e ricas em minerais (além de que não absorvem a poluição dos oceanos, ao contrário do que acontece com o peixe, por exemplo, que é mais facilmente contaminado).
Habituámo-nos a olhar a canábis com preconceito, mas a verdade é que as indústrias da beleza e da saúde se têm apropriado dos seus benefícios, usando as suas sementes nas mais diferentes áreas. Nas lojas de produtos naturais já há pó de semente de cânhamo para acrescentar a sumos e barras com sementes como opções de snacks saudáveis entre refeições. Também as sementes de chia são ricas em ómega 3 e 6, cálcio, fósforo e vitamina B9, além de ajudarem a controlar os níveis de açúcar no sangue.
O nutricionista garante que quanto mais escuras forem as folhas melhor – isto significa que também têm mais clorofila, antioxidantes, vitamina A e B, cálcio, ferro e fibras. Além dos espinafres, existem outras opções saudáveis como a couve – a alface, por exemplo, tem menos valor nutricional.
Um estudo da Universidade de Chicago comprova que os idosos que comiam uma porção de espinafres, couve, repolho cozido ou alface diariamente tinham cérebros equivalentes aos de pessoas 11 anos mais jovens.
Foi o personal trainer da cantora quem a incentivou a aceitar o desafio, garantindo-lhe que o método iria fazer um reset o seu corpo e ajudá-la a adotar uma alimentação mais saudável.