Review. Os scanners de pele funcionam mesmo?
Testámos a Dior Skin Scanner, uma máquina que lê a pele em profundidade, apontando as suas necessidades por percentagens, e o Le Serum. Os resultados são tão assustadores como esperançosos.

Pode parecer que estamos dentro de um episódio de Black Mirror, a série de ficção científica que, entretanto e em parte, já se está a tornar bastante real. Junto à Skin Scanner da Dior, a máquina de leitura facial que a marca francesa usa há 9 anos e é baseada em tecnologia de ponta, está Luís Antunes, Training Manager e responsável de Perfumes da Dior, no El Corte Inglés em Lisboa. Diz-nos que a máquina só mostra a verdade, e que é com base nela que depois se diz ao cliente quais são as necessidades da sua pele. É precisamente isso que estamos prestes a testar.
A Skin Scanner recorre a uma tecnologia de análise de imagem médica para avaliar o estado da pele nas suas camadas mais profundas. A primeira coisa que fazemos é uma digitalização completa de todo o rosto, de dois ângulos diferentes (frente e perfil) e a utilização de três luzes especializadas (naturais, transversais, ultravioleta), que captam as múltiplas informações sobre a pele, incluindo aquela que não é visível a olho nu e que só pode ser detetada nas camadas mais profundas da pele.

Depois deste scanner ao rosto - que demora apenas 8 segundos - chegam os resultados, baseados na qualidade da pele, que é analisada em 3 níveis, seguindo 8 características. Sobre a superfície (epiderme superficial) analisam-se as rugas e linhas finas; textura da pele; visibilidade dos poros; e manchas superficiais. Na epiderme profunda e derme superficial, analisam-se as manchas emergentes, vermelhidão. E por fim, em profundidade, analisam-se os danos UV e os poros obstruídos.

Cada medida, expressa em percentagem, é comparada com um valor ótimo, com vista a uma melhoria futura. Ou seja, podemos não estar ainda a 100% em cada parâmetro - rápido aprendemos que é díficil consegui-lo - mas dá-nos uma base certa sobre o que melhorar. Se a preocupação são manchas, cria-se uma rotina para as combater. Se o problema é desidratação, trata-se de pensar em produtos que dêem um boost à mesma. Trabalha-se, por assim dizer, com carências.

No início do ano, a marca lançou o Capture Totale Le Serum, superativado por extrato fermentado das flores longoza dos jardins Dior (que contém 85 moléculas) e íris da Toscana, um sérum que devolve brilho e hidratação à pele e funciona como um poderoso corretor de rugas. "No coração do ecossistema único da ilha de Madagáscar, com a sua biodiversidade incomparável, longoza expressa as suas extraordinárias propriedades regenerativas" explica-nos a marca. Há 30 anos que a marca cultiva esta planta num jardim exclusivo Dior, nesta floresta tropical. "Esta cultura protegida, no coração de um prolífico ecossistema composto por mais de 10.000 plantas endémicas, garante a vitalidade máxima das sementes colhidas, que é totalmente capturada pela Dior Science através de um processo de eco-transformação."

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