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Supermercado alemão retira produtos estrangeiros em campanha contra a xenofobia

Como seriam as prateleiras de um espaço que só vende produtos nacionais? Numa iniciativa contra a xenofobia, um supermercado alemão fez a experiência durante um dia.

Prateleiras vazias no supermercado Edeka, em Hamburgo
Prateleiras vazias no supermercado Edeka, em Hamburgo
24 de agosto de 2017 às 12:36 Carlota Morais Pires

A ação acaba de acontecer em Hamburgo mas já está a correr o mundo através das redes sociais. Com o intuito de sensibilizar os seus clientes para a importância da diversidade e da variedade (que só é possível com a importação de produtos internacionais), um dos supermercados da cadeia alemã Edeka retirou das suas prateleiras todas as marcas estrangeiras, mantendo apenas os alimentos ou objetos produzidos na Alemanha.

Depois, deixou mensagens nos lugares vazios onde relembrava que, em plena fase de globalização, estamos totalmente dependentes das relações comerciais com outros países e que as ligações com o estrangeiro são fundamentais. "Esta prateleira seria bastante aborrecida sem diversidade", lê-se. "É assim que uma prateleira é sem produtos estrangeiros", diz uma segunda mensagem que ocupa o vazio deixado pelos produtos estrangeiros retirados.

Citada pela imprensa alemã, uma porta-voz da cadeia de supermercados diz que o grupo Edeka recebeu reacções muito positivas à campanha, além de centenas de partilhas no Facebook e Instagram. "Apoiamos a variedade e diversidade. Nas nossas lojas vendemos muitos produtos que são desenvolvidos em várias regiões da Alemanha, mas apenas com os produtos de outros países é possível criar uma diversidade única que os nossos consumidores valorizam", garantiu.

Esta campanha contra a xenofobia surge numa altura em que a Alemanha se prepara para as eleições federais e que a imigração marca a agenda política, principalmente depois de se ter assistido ao aumento do número de migrantes e refugiados em território alemão, o que tem motivado o crescimento do número de reacções e discursos xenófobos. 

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