O nosso website armazena cookies no seu equipamento que são utilizados para assegurar funcionalidades que lhe permitem uma melhor experiência de navegação e utilização. Ao prosseguir com a navegação está a consentir a sua utilização. Para saber mais sobre cookies ou para os desativar consulte a Politica de Cookies Medialivre
Atual

Que filmes ver agora?

Setembro promete boas estreias de cinema, como uma biografia de Judy Garland, o aguardado filme Downton Abbey ou a nova realização de Louis Garrel.

04 de setembro de 2019 às 07:00 Rita Silva Avelar

Dear Judy

Judy Garland (Grand Rapids, EUA, 1922 – Londres, 1969) começou a representar aos sete anos e teve o primeiro grande papel em O Feiticeiro de OZ, aos 17, o qual a entronizou como a "menina bonita" do cinema desse tempo e do público americano. Foi nomeada para o Óscar em Nasceu Uma Estrela (1954) e em O Julgamento de Nuremberga (1961). Com o crepúsculo da carreira reinventou-se como cantora devido à voz portentosa e quase operática (a canção Somewhere Over the Rainbow ficou-lhe colada à pele até ao fim dos seus dias) e ao culto desmesurado feito pelo público gay. Com uma vida privada tormentosa e acima de tudo marcada por vários divórcios, ficou viciada em álcool e em medicamentos, tendo sucumbido a uma dose excessiva e acidental dos mesmos, aos 47 anos. Agora, Renée Zellweger é a atriz que a encarna e que resplandece ao expressar a relação quase impossível que Garland tinha com as pressões da fama, da família (teve cinco maridos e três filhos, um rapaz e duas raparigas, sendo uma delas Liza Minelli), dos fãs e do manager – e que a terá levado à exaustão. Judy, o filme biográfico realizado por Rupert Goold, retrata os atormentados últimos seis meses de vida de Judy Garland, durante o inverno de 1968, em que se preparava para uma exigente série de espetáculos no clube londrino The Talk of the Town. Estreia mundial a 27.

Aristocracia ímpar

O sucesso da série Downton Abbey, cujo argumento cresce em torno da aristocrática família Crawley, chegou ao grande ecrã. Antecipado pela crítica, há meses, e em destaque em revistas como a Vanity Fair e a Variety ou em jornais como o The Guardian, o filme com o mesmo nome baseia-se no argumento de Julian Fellowes e materializa-se na visão do realizador Michael Engler. Dame Maggie Smith, no papel de matriarca (a condessa viúva Violet Crowley), é a força matriz da história e faz-se rodear de atores exímios como Elizabeth McGovern, Michelle Dockery, Joanne Froggatt, Mathew Goode ou Hugh Bonneville. Dramas familiares, mistérios de heranças e enigmas amorosos viram todos os holofotes para este filme. Estreia a 19.

Um caso particular

Detentor de um encanto irrefutável, Louis Garrel (com papéis brilhantes em Os Sonhadores ou Os Amantes Regulares) aventurou-se, uma segunda vez, na realização com o filme Um homem fiel. Nele, o próprio protagoniza Abel, um jornalista que descobre que a mulher que ama está grávida do seu melhor amigo, Paul. Oito anos mais tarde, Paul morre e Abel e Marianne voltam um para o outro – mas há um amor acidental que muda tudo. Laetitia Casta (Marianne) e Lily-Rose Depp (Ève) compõem esta dança a três de forma tão sublime que já foi distinguida com o prémio Margot Hielscher no Festival de Cinema de Munique, entregue a Garrel, ou o de Melhor Realização na competição do Festival Internacional de Cinema Independente de Buenos Aires. De referir que o argumento foi escrito em parceria com Jean-Claude Carrière (coargumentista do célebre A Bela de Dia, de Luis Buñuel, com Catherine Deneuve). Estreia a 26.

Must-watch

Descrito pelo The Guardian como "uma comédia negra bizarra sobre status social, aspiração, materialismo, a unidade familiar patriarcal e [ainda sobre] as pessoas que aceitam a ideia de ter (ou de alugar) uma classe serviçal", o filme Parasitas (no original Gisaengchung) tem vindo a ser enaltecido pela crítica após vencer a Palma de Ouro do Festival de Cinema de Cannes. Uma obra-prima do cinema coreano que surpreende com o seu quê de irónico e de imprevisível ao abordar o tema da servidão numa sociedade ? a asiática ? que é cada vez mais robotizada e abismal. Não só ao que ao luxo diz respeito, mas sobretudo na evolução das relações humanas. Estreia a 26.

Talento sem medida

Selecionado para o Leão de Ouro do próximo Festival de Veneza (de 28 de agosto a 7 de setembro), A Herdade é uma realização de Tiago Guedes que assim ombreia na competição com Steven Soderbergh, James Gray ou Roman Polanski. O filme, produzido por Paulo Branco e com guião do escritor Rui Cardoso Martins e Tiago Guedes (e ainda com a participação de Gilles Taurand), tem Albano Jerónimo e Sandra Faleiro como protagonistas. Conta a história de uma família portuguesa proprietária de um dos maiores latifúndios da Europa, na margem sul do Tejo, ao mesmo tempo que traça um retrato social e político de um Portugal dos anos 40 até aos dias de hoje, com particular ênfase no período do 25 de Abril. Ao elenco juntam-se atores como Ana Vilela da Costa, Miguel Borges, João Vicente, Ana Bustorff, Victoria Guerra ou Filipe Vargas. Integra também a lista dos filmes selecionados para a competição do Festival Internacional de Cinema de Toronto (de 6 a 16 de setembro). Estreia a 19.

Novas séries

O que acontece quando Ryan Murphy, o criador de séries de sucesso como Glee ou American Horror Story, aposta numa série musical de humor negro? Falamos de The Politician, um exclusivo da Netflix que conta a história de Payton Hobart (Ben Platt), um jovem estudante do liceu Saint Sebastian, em Santa Bárbara, na Califórnia, que aspira a ser Presidente dos Estados Unidos. Lucy Boynton, Gwyneth Paltrow, Zoey Deutch, Jessica Lange e Laura Dreyfuss, entre outros, juntam-se nesta primeira temporada da novíssima e divertida série. Estreia a 27.

Ao elenco juntam-se atores como Ana Vilela da Costa, Miguel Borges, João Vicente, Ana Bustorff, Victoria Guerra ou Filipe Vargas. Integra também a lista dos filmes selecionados para a competição do Festival Internacional de Cinema de Toronto (de 6 a 16 de setembro). Estreia a 19.
1 de 15 / Ao elenco juntam-se atores como Ana Vilela da Costa, Miguel Borges, João Vicente, Ana Bustorff, Victoria Guerra ou Filipe Vargas. Integra também a lista dos filmes selecionados para a competição do Festival Internacional de Cinema de Toronto (de 6 a 16 de setembro). Estreia a 19.
O filme, produzido por Paulo Branco e com guião do escritor Rui Cardoso Martins e Tiago Guedes (e ainda com a participação de Gilles Taurand), tem Albano Jerónimo e Sandra Faleiro como protagonistas. Conta a história de uma família portuguesa proprietária de um dos maiores latifúndios da Europa, na margem sul do Tejo, ao mesmo tempo que traça um retrato social e político de um Portugal dos anos 40 até aos dias de hoje, com particular ênfase no período do 25 de Abril.
2 de 15 / O filme, produzido por Paulo Branco e com guião do escritor Rui Cardoso Martins e Tiago Guedes (e ainda com a participação de Gilles Taurand), tem Albano Jerónimo e Sandra Faleiro como protagonistas. Conta a história de uma família portuguesa proprietária de um dos maiores latifúndios da Europa, na margem sul do Tejo, ao mesmo tempo que traça um retrato social e político de um Portugal dos anos 40 até aos dias de hoje, com particular ênfase no período do 25 de Abril.
Selecionado para o Leão de Ouro do próximo Festival de Veneza (de 28 de agosto a 7 de setembro), A Herdade é uma realização de Tiago Guedes que assim ombreia na competição com Steven Soderbergh, James Gray ou Roman Polanski.
3 de 15 / Selecionado para o Leão de Ouro do próximo Festival de Veneza (de 28 de agosto a 7 de setembro), A Herdade é uma realização de Tiago Guedes que assim ombreia na competição com Steven Soderbergh, James Gray ou Roman Polanski.
Não só ao que ao luxo diz respeito, mas sobretudo na evolução das relações humanas. Estreia a 26.
4 de 15 / Não só ao que ao luxo diz respeito, mas sobretudo na evolução das relações humanas. Estreia a 26.
Uma obra-prima do cinema coreano que surpreende com o seu quê de irónico e de imprevisível ao abordar o tema da servidão numa sociedade ‒ a asiática ‒ que é cada vez mais robotizada e abismal.
5 de 15 / Uma obra-prima do cinema coreano que surpreende com o seu quê de irónico e de imprevisível ao abordar o tema da servidão numa sociedade ‒ a asiática ‒ que é cada vez mais robotizada e abismal.
Descrito pelo The Guardian como “uma comédia negra bizarra sobre status social, aspiração, materialismo, a unidade familiar patriarcal e [ainda sobre] as pessoas que aceitam a ideia de ter (ou de alugar) uma classe serviçal”, o filme Parasitas (no original Gisaengchung) tem vindo a ser enaltecido pela crítica após vencer a Palma de Ouro do Festival de Cinema de Cannes.
6 de 15 / Descrito pelo The Guardian como “uma comédia negra bizarra sobre status social, aspiração, materialismo, a unidade familiar patriarcal e [ainda sobre] as pessoas que aceitam a ideia de ter (ou de alugar) uma classe serviçal”, o filme Parasitas (no original Gisaengchung) tem vindo a ser enaltecido pela crítica após vencer a Palma de Ouro do Festival de Cinema de Cannes.
Laetitia Casta (Marianne) e Lily-Rose Depp (Ève) compõem esta dança a três de forma tão sublime que já foi distinguida com o prémio Margot Hielscher no Festival de Cinema de Munique, entregue a Garrel, ou o de Melhor Realização na competição do Festival Internacional de Cinema Independente de Buenos Aires. De referir que o argumento foi escrito em parceria com Jean-Claude Carrière (coargumentista do célebre A Bela de Dia, de Luis Buñuel, com Catherine Deneuve). Estreia a 26.
7 de 15 / Laetitia Casta (Marianne) e Lily-Rose Depp (Ève) compõem esta dança a três de forma tão sublime que já foi distinguida com o prémio Margot Hielscher no Festival de Cinema de Munique, entregue a Garrel, ou o de Melhor Realização na competição do Festival Internacional de Cinema Independente de Buenos Aires. De referir que o argumento foi escrito em parceria com Jean-Claude Carrière (coargumentista do célebre A Bela de Dia, de Luis Buñuel, com Catherine Deneuve). Estreia a 26.
Nele, o próprio protagoniza Abel, um jornalista que descobre que a mulher que ama está grávida do seu melhor amigo, Paul. Oito anos mais tarde, Paul morre e Abel e Marianne voltam um para o outro – mas há um amor acidental que muda tudo.
8 de 15 / Nele, o próprio protagoniza Abel, um jornalista que descobre que a mulher que ama está grávida do seu melhor amigo, Paul. Oito anos mais tarde, Paul morre e Abel e Marianne voltam um para o outro – mas há um amor acidental que muda tudo.
Detentor de um encanto irrefutável, Louis Garrel (com papéis brilhantes em Os Sonhadores ou Os Amantes Regulares) aventurou-se, uma segunda vez, na realização com o filme Um homem fiel.
9 de 15 / Detentor de um encanto irrefutável, Louis Garrel (com papéis brilhantes em Os Sonhadores ou Os Amantes Regulares) aventurou-se, uma segunda vez, na realização com o filme Um homem fiel.
Dramas familiares, mistérios de heranças e enigmas amorosos viram todos os holofotes para este filme. Estreia a 19.
10 de 15 / Dramas familiares, mistérios de heranças e enigmas amorosos viram todos os holofotes para este filme. Estreia a 19.
Dame Maggie Smith, no papel de matriarca (a condessa viúva Violet Crowley), é a força matriz da história e faz-se rodear de atores exímios como Elizabeth McGovern, Michelle Dockery, Joanne Froggatt, Mathew Goode ou Hugh Bonneville.
11 de 15 / Dame Maggie Smith, no papel de matriarca (a condessa viúva Violet Crowley), é a força matriz da história e faz-se rodear de atores exímios como Elizabeth McGovern, Michelle Dockery, Joanne Froggatt, Mathew Goode ou Hugh Bonneville.
O sucesso da série Downton Abbey, cujo argumento cresce em torno da aristocrática família Crawley, chegou ao grande ecrã. Antecipado pela crítica, há meses, e em destaque em revistas como a Vanity Fair e a Variety ou em jornais como o The Guardian, o filme com o mesmo nome baseia-se no argumento de Julian Fellowes e materializa-se na visão do realizador Michael Engler.
12 de 15 / O sucesso da série Downton Abbey, cujo argumento cresce em torno da aristocrática família Crawley, chegou ao grande ecrã. Antecipado pela crítica, há meses, e em destaque em revistas como a Vanity Fair e a Variety ou em jornais como o The Guardian, o filme com o mesmo nome baseia-se no argumento de Julian Fellowes e materializa-se na visão do realizador Michael Engler.
Judy Garland (Grand Rapids, EUA, 1922 – Londres, 1969) começou a representar aos sete anos e teve o primeiro grande papel em O Feiticeiro de OZ, aos 17, o qual a entronizou como a “menina bonita” do cinema desse tempo e do público americano. Foi nomeada para o Óscar em Nasceu Uma Estrela (1954) e em O Julgamento de Nuremberga (1961).
13 de 15 / Judy Garland (Grand Rapids, EUA, 1922 – Londres, 1969) começou a representar aos sete anos e teve o primeiro grande papel em O Feiticeiro de OZ, aos 17, o qual a entronizou como a “menina bonita” do cinema desse tempo e do público americano. Foi nomeada para o Óscar em Nasceu Uma Estrela (1954) e em O Julgamento de Nuremberga (1961).
Renée Zellweger é a atriz que a encarna e que resplandece ao expressar a relação quase impossível que Garland tinha com as pressões da fama, da família (teve cinco maridos e três filhos, um rapaz e duas raparigas, sendo uma delas Liza Minelli), dos fãs e do manager – e que a terá levado à exaustão.
14 de 15 / Renée Zellweger é a atriz que a encarna e que resplandece ao expressar a relação quase impossível que Garland tinha com as pressões da fama, da família (teve cinco maridos e três filhos, um rapaz e duas raparigas, sendo uma delas Liza Minelli), dos fãs e do manager – e que a terá levado à exaustão.
Judy, o filme biográfico realizado por Rupert Goold, retrata os atormentados últimos seis meses de vida de Judy Garland, durante o inverno de 1968, em que se preparava para uma exigente série de espetáculos no clube londrino The Talk of the Town.
15 de 15 / Judy, o filme biográfico realizado por Rupert Goold, retrata os atormentados últimos seis meses de vida de Judy Garland, durante o inverno de 1968, em que se preparava para uma exigente série de espetáculos no clube londrino The Talk of the Town.
As Mais Lidas