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Paris sempre foi uma cidade de sonhos, romances e revoluções criativas. O escritor americano James Baldwin descreveu Paris como a cidade onde se perde a cabeça e a moral, onde todos vivem pelo menos uma história de amor e se embriagam com o ar da liberdade. Esta visão da cidade foi magnificamente revivida no desfile de moda que marcou a cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos de 2024. Este evento celebrou o espírito olímpico, destacando a vitalidade criativa que flui através dos 20 bairros da cidade da luz.

A DJ Barbara Butch, conhecida pelo seu ativismo contra a gordofobia, foi coroada rainha da noite, simbolizando a inclusão e a celebração da diversidade. Farida Khelfa, aos 64 anos, atravessou a passerelle pedonal Debilly sobre o rio Sena, vestindo um vestido de Maitrepierre, um jovem designer reconhecido pelos seus bordados digitais e técnicas de inovação ecológicas. A presença de Khelfa, musa de Azedine Alaïa e Jean-Paul Gaultier, serviu como uma ponte entre o passado e o presente, ligando duas épocas distintas da moda parisiense. A top model trans Raya Martigny, um ícone das novas gerações, vestiu as cores de França num catsuit repleto de cristais desenhado por Gilles Asquin. Asquin, que mistura mitologia nas suas criações, trouxe a presença de Dionísio e do Olimpo grego para a passerelle, acrescentando um toque de fantasia ao evento. A campeã paraolímpica Beatrice Vio desfilou com próteses e alta-costura de Kevin Germanier, um designer que acredita que a ética é o novo luxo.

O desfile na abertura dos Jogos Olímpicos de 2024 reavivou o espírito audacioso e livre que James Baldwin descreveu. Paris, com a sua rica história de inovação e expressão artística, mostrou ao mundo que continua a ser um epicentro de criatividade e inclusão. A passerelle Debilly não foi apenas um palco para a moda, mas uma ponte temporal que ligou o presente às noites icónicas do passado, reafirmando a posição de Paris como a capital mundial da moda e da liberdade criativa.

Pode ver mais sobre o sétimo episódio da Máxima, aqui.

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