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Quando a passerelle se torna num palco de mensagens políticas

Depois de 'Drama', 'Erotismo', e até 'Musa', no "Dicionário de Estilo" desta semana a palavra-chave é Ativismo. Todos os sábados, no canal Now, estreia um novo episódio com temas ligados ao universo do luxo, da Moda à Beleza.

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30 de julho de 2024 às 11:08 Tiago Manaia e Safiya Ayoob / Com Rita Silva Avelar

A moda sempre foi uma forma de expressão, mas nos últimos anos tem-se tornado um meio poderoso para transmitir mensagens políticas e sociais. Desde as T-shirts com slogans feministas até aos vestidos que fazem declarações sobre conflitos internacionais, a moda está cada vez mais a servir como um palco de ativismo. Este artigo explora alguns dos momentos em que a moda transcendeu a sua função estética para se tornar uma ferramenta de comunicação política.

Quando Maria Grazia Chiuri assumiu o papel de diretora criativa da Dior em 2016, fez história como a primeira mulher a ocupar essa posição. Desde o seu primeiro desfile, Chiuri deixou claro que a sua visão para a Dior incluiria uma forte componente de ativismo social. Um dos exemplos mais emblemáticos foi a T-shirt com a inscrição We Should All Be Feminists, uma frase retirada de uma palestra da escritora nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie.

No contexto atual, onde as opiniões políticas podem levar a um "cancelamento" mundial, a atriz australiana Cate Blanchett usou a moda de uma maneira subtil, mas poderosa, para fazer uma declaração sobre a situação na Palestina. Durante o Festival de Cannes, Blanchett apareceu com um vestido preto desenhado por Haider Ackerman para Jean Paul Gaultier. À primeira vista, o vestido parecia simples, mas quando Blanchett levantou a bainha, revelou um forro verde. Esta cor, combinada com o tapete vermelho e outros elementos visuais, sugeria uma bandeira palestiniana.

A moda tem o poder de influenciar e refletir a sociedade. Quando designers e figuras públicas utilizam este meio para transmitir mensagens políticas, estão a transformar a passerelle num palco de ativismo. Desde as T-shirts feministas de Maria Grazia Chiuri na Dior até aos vestidos politicamente carregados de Cate Blanchett, a moda está a tornar-se um veículo vital para a mudança social. Num mundo cada vez mais polarizado, a moda oferece uma maneira única de comunicar e inspirar ação, provando que um desfile pode ser muito mais do que uma simples apresentação de roupas.

Quando Maria Grazia Chiuri assumiu o papel de diretora criativa da Dior em 2016, fez história como a primeira mulher a ocupar essa posição. Desde o seu primeiro desfile, Chiuri deixou claro que a sua visão para a Dior incluiria uma forte componente de ativismo social. Um dos exemplos mais emblemáticos foi a T-shirt com a inscrição We Should All Be Feminists, uma frase retirada de uma palestra da escritora nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie.

No contexto atual, onde as opiniões políticas podem levar a um "cancelamento" mundial, a atriz australiana Cate Blanchett usou a moda de uma maneira subtil, mas poderosa, para fazer uma declaração sobre a situação na Palestina. Durante o Festival de Cannes, Blanchett apareceu com um vestido preto desenhado por Haider Ackerman para Jean Paul Gaultier. À primeira vista, o vestido parecia simples, mas quando Blanchett levantou a bainha, revelou um forro verde. Esta cor, combinada com o tapete vermelho e outros elementos visuais, sugeria uma bandeira palestiniana.

Pode ver mais sobre o quinto episódio da Máxima, aqui.

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