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Os amigos cruéis podem ser os melhores

Serão cruéis os amigos que, com boas intenções, nos fazem pensar em momentos e situações desagradáveis? Este jornal diz que não – e que os devemos manter por perto.

Foto: D.R.
13 de outubro de 2017 às 14:51 Marta Carvalho
Todos temos aquele amigo que, em alturas complicadas, faz questão de dizer aquilo que não queremos ouvir. Amigos assim, que podem fazer a outra pessoa sentir-se mal deliberadamente e não têm problemas em ser brutalmente honestos em situações que geralmente pedem compreensão e simpatia, são, segundo um novo estudo, os melhores amigos que podemos ter.
Quem o diz é o jornal Psychological Science, publicação que faz parte de uma associação americana com o mesmo nome. O estudo publicado examinou várias pessoas (sujeito A) que interagiram pela primeira vez com uma segunda entidade (sujeito B), que estava a sofrer o fim de uma relação amorosa. Em muitos dos casos, o sujeito A criou empatia com o sujeito B e escolheu, entre uma seleção de vídeos e imagens, mostrar-lhe aqueles que forçavam o sujeito B a enfrentar emoções como a revolta e a tristeza como forma de catarse.
Este estudo vem concluir que muitas pessoas fazem com que os amigos se sintam mal sobre determinado assunto porque pensam que, a longo prazo, os ajudará a atingir um resultado positivo. Como exemplo podemos imaginar alguém que, para ajudar outra pessoa a passar num exame, lhe lembra das consequências de chumbar.
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