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Laurinda Alves, um dos trunfos de Carlos Moedas na CML

A reputada jornalista, eleita vereadora independente para a Câmara de Lisboa ao lado do novo presidente da autarquia Carlos Moedas, acaba de tomar posse.

Foto: Filipa Couto / Correio da Manhã
20 de outubro de 2021 às 16:56 Rita Silva Avelar

No em que Carlos Moedas toma posse, a 18 de outubro, Laurinda Alves assume o cargo de vereadora independente da Câmara de Lisboa, e para já sabe-se que terá funções na área de responsabilidade social. Jornalista há 20 anos, é também autora de vários livros, tradutora e professora na Nova School of Business and Economics, atualmente a lecionar Comunicação, Liderança, e Ética.

No Facebook, agradeceu a confiança depositada pelos portugueses, recordando a importância da família. "Hoje sinto-me particularmente abraçada também pelo meu avô, pai da minha mãe, que nasceu em 1900 e foi, entre as muitas causas, pessoas e coisas a que se dedicou ao longo da vida, Vereador da Câmara do Sabugal" escreve. "Hoje é um dia de agradecer a confiança que muitos depositaram nesta equipa para inaugurar novos tempos na cidade. Uma confiança na nossa vontade e capacidade para acrescentar valor, para melhorar o que pode ser melhorado, mas também para dar continuidade a tanta coisa já tão bem feita por tantos outros antes de nós, nas últimas décadas de governação da cidade."

Contadora de histórias como poucos na sua geração de jornalista, Laurinda Alves, de 59 anos, nasceu em Lisboa e lançou-se no jornalismo aos 20 anos, primeiro como estagiária no departamento de Eurovisão da RTP, depois como coordenadora do Servicio Iberoamericano de Notícias na TVE, em Madrid, e, durante os 12 anos seguintes como repórter da RTP. Durante esse período, foi distinguida com o Prémio Gazeta do Clube de Jornalistas pela sua reportagem de investigação sobre o assassinato do general Humberto Delgado. Mas tinha apenas 17 anos quando tentou entrar no meio. "Aos 17 anos participou num concurso para entrar na RTP, e foi selecionada entre mais de 2 mil candidatos. Como era menor de idade, não podiam legalmente contratá-la, mas disseram-lhe que esperariam que fizesse os 18 para entrar na empresa, e foi assim que começou no jornalismo, ao mesmo tempo que estudava Comunicação Social na Universidade Nova" escreve Daniel Oliveira, que entrevistou a recém-eleita vereadora no podcast O Poema Ensina a Cair.

Foto: Natália Ferraz / Correio da Manhã

Passou pela televisão, pela rádio, pela imprensa escrita, e no seu currículo inclui-se uma distinção com o grau de Comendador da Ordem do Mérito pelo debate e defesa das questões educativas, no ano 2000 pelo Presidente Jorge Sampaio. Atualmente é Professora de Comunicação, Liderança e Ética, na Nova SBE e colunista no jornal Observador

No seu currículo incluem-se meios como a TSF, a Rádio Renascença e o semanário O Independente. Após ter saído da RTP, fez diversos programas para a SIC, além de colaborar com o diário Público com crónicas semanais e como coordenadora do suplemento Xis. Dirigiu a revista Pais & Filhos. Várias das suas crónicas estão reunidas em diversos livros publicados pela editora Oficina do Livro: Xis Ideias Para Pensar, Um Dia Atrás do Outro, Ideias Xis. Em 2009, fez parte da lista de candidatos ao Parlamento Europeu do recém-criado Movimento Esperança Portugal. 

Foi casada com o jornalista Miguel Sousa Tavares, de quem tem um filho, Martim Alves Andresen de Sousa Tavares, com 30 anos. Casou segunda vez em 2016 com Roque Maria Cabral da Cunha Ferreira. 

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