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“É extraordinário que hoje a música seja global e acessível a todos”

Rhys Lewis é a estrela pop vintage em ascensão que está a conquistar os palcos britânicos – e não só. Antes do seu concerto no Capitólio, em Lisboa, a 14 de abril, Lewis conversou com a Máxima sobre o que o inspira e como se tornou um dos músicos mais ouvidos no Spotify.

28 de março de 2018 às 16:35 Rita Silva Avelar
Entrou na sonoridade britânica em 2016, arrebatando os primeiros lugares dos singles mais ouvidos no Spotify com Living in The City, uma música que fala sobre a roda-viva que é viver em Londres e da necessidade de fugir para fora de uma cidade que suga energias e onde o tempo passa mais rápido. Rhys Lewis abriu, no ano passado, a primeira parte do concerto de James TW em Portugal e, agora, regressa à cidade lisboeta para um concerto em nome próprio no Capitólio, a 14 de abril. O concerto faz parte da digressão europeia de apresentação de Bad Timing, o EP de estreia de Rhys Lewis editado no passado dia 23 de fevereiro (onde encontramos o recente single Bloodstains ou Reason To Hate You, revelado em novembro).

Antes de regressar a Portugal, Rhys conversou com a Máxima sobre a ascensão de uma das vozes do pop vintage moderno.

Quais foram as primeiras bandas que ouviu?
A primeira vez que fiquei fascinado com uma banda foi quando comecei a conhecer Led Zeppelin porque adorava o rock dos anos 70. E Jimmy Hendrix, que foi uma inspiração quando comecei a tocar guitarra. Depois, o artista Alex Turner chegou com a primeira banda mais moderna que me fascinou, os Artic Monkeys. Eu tinha 14 anos quando o primeiro álbum deles foi revelado.
Com quem partilharia um palco?
Lewis Capaldi, sem dúvida. É um dos novos artistas a emergir na indústria musical mais jovem.
Como definiria a sua voz?
É engraçado que nunca me considerei verdadeiramente um cantor porque eu sempre fui muito mais ligado à escrita de músicas. Comecei a sentir-me mais confortável a cantar em frente a uma multidão. Apesar disso, acho que a minha voz é um pouco rouca, e acho que passo sempre as minhas emoções para as letras, logo isso também se expressa através da voz.
É um dos artistas mais ouvidos do momento em plataformas como o Spotify. Como é que se sente em relação a isso?
Eu sei, é algo que em que tenho pensado, na verdade. Quando as músicas ficam disponíveis há sempre um feeling de não saber bem o que se vai passar a seguir, precisamente em relação à reação das pessoas. De repente, a minha música está disponível em todo o mundo. É extraordinário que hoje em dia possamos tornar a música assim: global e acessível a todos. É também isso que nos liga aos fãs.
O single Living in The City (que se seguiu ao primeiro Waking Up With You) bateu recordes no top Viral Chart do Spotify, e valeu a venda de bilhetes para um concerto em Londres, em menos de 48 horas. É um single autobiográfico?
A música Living in The City é sobre viver em Londres e em como por vezes queremos fugir da cidade para o campo. É sobre continuarmos a amar um sítio que ao mesmo tempo nos suga toda a energia, tempo e dinheiro. 
Que música diz mais sobre o Rhys, enquanto ser humano?
Uma das últimas que gravei, Bad Timing. A música fala muito sobre o "sítio" onde estou agora, porque recentemente vivi uma separação, a par de uma ascensão grande na minha carreira enquanto músico. Saber que o percurso musical vai nessa direção significa que resta muito pouco tempo para o que quer que seja, na minha vida pessoal. Assim, Bad Timing simboliza a minha luta (um pouco angustiada) ao querer desfrutar de outras coisas, na minha vida. Claro que um relacionamento amoroso é uma delas. É nesse momento que nos apercebemos o que se tem de sacrificar quando se decide ser artista e dar tanto à carreira.
Como está a cultura musical britânica, neste momento?
Há música muito boa a chegar à cultura musical britânica, o que é verdadeiramente inspirador. Nomes como Lewis Capaldi, Jade Bird, Freya Ridings, Bruno Major estão agora a sair (e a brilhar) na indústria musical britânica.
O que achou do público português quando abriu a primeira parte de James TW, em outubro passado?
Foi o último espetáculo da tour. Eu e o James estávamos um pouco cansados de todas as viagens, foi intenso. Mas, de repente, temos uma audiência à nossa frente muito eufórica de seis mil pessoas entusiasmadas para nos ver. Foi muito simpático, já que foi a minha primeira vez em Lisboa, ter uma multidão a cantar o mais alto que conseguiu.
Qual foi a primeira impressão de Lisboa?
Infelizmente, nem 24 horas estive em Lisboa. As pessoas são amigáveis e pude provar o tradicional pastel de nata! Mas, na verdade, fiquei mesmo fascinado com a recetividade das pessoas.
 
Rhys Lewis atua a 14 de abril no renovado Capitólio, em Lisboa, e os bilhetes estão disponíveis por €18 aqui.
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