“A sociedade treinou-nos para a culpa: boa mãe é mãe que se sacrifica”
Mikaela Övén escreveu o livro “A Mãe Está a Arder”, sobre os desafios da meia-idade e da menopausa, “para que nenhuma mulher tenha de chorar sozinha na casa-de-banho, sem saber o que lhe está a acontecer”. Se tem mais de 40 anos, este manual de sobrevivência é bem capaz de mudar a sua vida.

A Mãe Está a Arder é, sem dúvida, um dos melhores livros de auto-ajuda e desenvolvimento pessoal que saiu este ano. E isso é dizer muito. Até porque esta jornalista não é fã do género. Livros com partes em branco para preencher, então, só por milagre é que não voam pela janela. E, no entanto, o livro de Mikaela Övén – Mia para os amigos –, uma sueca a viver em Portugal há mais de 20 anos, tinha ar de ser diferente. O exemplar que aterrou nesta secretária vinha autografado e com uma dedicatória hilariante que tratou logo de cativar: “Juntas ardemos mais forte!” No fim, esta jornalista não só preencheu as partes em branco com diversas imprecações, vontades, frustrações e palavrões (se não era para maiores de 18, passou a ser), como ficou a sentir que a autora era uma velha amiga. Mas uma amiga em bom. Sábia, divertida, desarmante, e que percebe de mindfulness, de comunicação não violenta, de neurociência e faz coaching. Aquele tipo de pessoa cujo número gravamos no telemóvel com o nome: Salva-me Antes Que Eu Mate Alguém!
Em A Mãe Está a Arder, Mia fala sobre hormonas, perimenopausa e menopausa – ao longo da entrevista, por uma questão de economia verbal, vamos usar o termo (peri)menopausa para referir as duas fases –, sentimentos de culpa, oscilações de humor, sexualidade, parentalidade, trabalho, descanso, a importância do sentido de humor em tudo isto, e como melhorar o que precisa de ser melhorado. Para poder ajudar em todos os momentos – na vontade de chorar e nas fúrias homicidas – o livro dá acesso a duas meditações, bastando, para isso, fazer o download da app Miafulness.

Conversar com ela (por escrito) foi como trocar correspondência com uma compincha bem-disposta e descomplicada que nos deixa sempre a sentir melhor do que estávamos. Agendas preenchidas e a necessidade urgente de que esta entrevista fosse publicada no Dia Mundial da Menopausa, que se assinala a 18 de outubro, impediu um encontro. Mas ficou a vontade.
Antes de mais, a pergunta essencial: como é que Mia, nascida e criada na Suécia, veio parar a Portugal e por que razão decidiu cá ficar? (É sempre algo que espanta os portugueses…)
Pois, os portugueses muitas vezes acham que estou cá ”por causa do sol”. Mas vim e fiquei por causa do amor. Pelo meu marido e pelo país. Conheci o meu marido em 1998, quando ambos estávamos a fazer Erasmus no Trinity College em Dublin, na Irlanda. Após três anos de relacionamento à distância, quando eu finalmente acabei o curso, decidimos que eu é que me mudava para Portugal, e cá estou, desde 2001. Metade da minha vida, já! Acho que é porque gosto mesmo muito.
Tem uma actividade profissional ligada ao mindfulness, ao coaching, à comunicação não violenta e à neurociência. Pode falar um pouco sobre esse percurso no geral e, particular, sobre a sua actividade de coach – nomeadamente, o que é que acontece durante uma consulta, quantas consultas são necessárias para poder ajudar uma pessoa, quais os problemas mais comuns que chegam até si, o que é que uma pessoa pode esperar de uma sessão de coaching com a Mia?
O meu percurso começou na área de recursos humanos e desenvolvimento profissional e pessoal. Quando me tornei mãe pela primeira vez, em 2004, aos 27 anos, percebi que ninguém me tinha preparado para a intensidade emocional da maternidade. Além de que foi um pequeno choque perceber as diferenças na prática de parentalidade entre a Suécia e Portugal. Comecei a estudar mindfulness, neurociência, comunicação não violenta e coaching, antes de mais, para mim, mas depois também para obter ferramentas que me permitissem concretizar a grande intenção que se formou de contribuir para que a educação e a parentalidade em Portugal se tornassem mais conscientes e gentis. Hoje dou muita formação, faço muitas palestras, escrevo e faço acompanhamento a mulheres, mães ou não, e casais. Uma sessão comigo é como uma conversa honesta entre amigas, mas com método. Falamos do que realmente se passa, sem filtros nem julgamentos. Não há certos ou errados. Há intenções que precisam de ser definidas, necessidades que precisam de ser descobertas e estratégias que precisam de ser elaboradas. Diria que são necessárias entre duas a seis sessões para criar uma mudança real. Depende um pouco da preparação com que chegam até mim. Às vezes uma única sessão basta. Os problemas mais frequentes são mulheres que se sentem sozinhas e perdidas, mães exaustas que perderam a identidade, mulheres que precisam de clareza sobre o seu caminho – como mães, como profissionais, como mulheres… Mulheres que têm imensa dificuldade com os seus limites e não conseguem dizer “não” sem se sentirem culpadas. O que podem esperar quando saírem da sessão é sentirem que não estão sozinhas e que têm ferramentas concretas para mudarem o que não está a funcionar.
A gestão da (peri)menopausa é muito diferente na Suécia comparativamente a Portugal? Também sei que investigou outras culturas, o que é que descobriu de mais interessante e surpreendente?
Penso que a Suécia está um pouco mais a frente, mas não muito. A grande maioria das mulheres, em ambos os países, vê a (peri)menopausa como uma fase má da vida. Infelizmente. Mas acho que o mais fascinante foi descobrir, por exemplo, o que se passa no Japão, onde a palavra para menopausa – konenki – significa “período de renovação dos anos”. E é muito curioso o facto de que as mulheres japonesas relatam menos sintomas do que as mulheres no Ocidente, e foi interessante perceber que não é só uma questão de biologia – é a forma como a sociedade nos ensina a viver esta transição. E uma das intenções do livro é precisamente mostrar que podemos escolher uma narrativa diferente.
Qual é, para si, o mito mais danoso sobre a (peri)menopausa? Aquele que tem maior potencial de prejudicar as mulheres?
Penso que o pior mito é que esta fase só começa lá para os 50. Há tantas mulheres que ouvem que “ainda é cedo” e veem os seus sintomas ser ignorados e menorizados. Ou que são despachadas com ansiolíticos ou antidepressivos. Este mito faz com que as mulheres não procurem ajuda especializada, normalizem o sofrimento, e pior, que se sintam culpadas por não conseguirem aguentar. É como se fôssemos programadas para sofrer em silêncio. E acho que isso tem de acabar. Ainda hoje recebi uma mensagem no Instagram de uma mulher desesperada que dizia: ”O meu médico de família desvaloriza, a minha ginecologista a mesma coisa. Dizem que devo ter depressão, mas sabe, Mia, eu sei que são flutuações hormonais. Eu sei, mas ninguém me ouve.”
Na sua opinião, o mundo seria um sítio muito diferente se a menopausa acontecesse aos homens em vez de às mulheres?
Já ouvi muitas especialistas dizer que se fosse com os homens, já havia uma especialidade médica só para isto. Provavelmente, também medicamentos poderosos, baixas médicas por “andropausa aguda”, e talvez até eventos patrocinados pela Super Bock! Sinceramente, acho mesmo que haveria investigação científica vasta, tratamentos hormonais seguros há décadas, e duvido que se dissesse “é normal, aguenta-te”. Provavelmente, até seria considerado uma parte importante da evolução masculina, tipo “wise man syndrome”. Mas como é connosco, é “histeria” e “faz parte da idade”.
As mulheres parecem ser mais sensíveis a sentimentos de culpa (a propósito do parceiro(a), dos filhos, dos pais, do trabalho, de estarem a descansar quando deviam estar a trabalhar, de estarem a trabalhar quando deviam estar a descansar, do estado do tempo, da geopolítica…). É a nossa kriptonite? Os homens parecem ser mais imunes. Porquê? É biológico? Cultural?
Por alguma razão a culpa ocupa tanto espaço no meu livro… Ela é uma espécie de companheira fiel que nos sussurra ao ouvido sobre a confusão na sala, o jantar que não fizemos, o grito que demos ou por estarmos a descansar quando "devíamos" estar a trabalhar. E ela torna-se a nossa companheira muito cedo através da educação que nos é dada. Eu diria que a culpa é pelo menos 80% cultural. Os homens são mais "imunes" porque foram culturalmente vacinados contra a culpa. Enquanto aprendemos que "uma boa menina não incomoda", eles aprenderam que "rapazes são rapazes”. Generalizando, a sociedade treinou-nos para a culpa: '”boa mãe é mãe que se sacrifica”, “mulher forte aguenta tudo”, “se não consegues, não és suficiente”. Os homens foram treinados para compartimentalizar. Nós, para integrar tudo. Eles veem um problema, resolvem. Nós vemos um problema e sentimo-nos responsáveis por todos os problemas adjacentes.
A determinada altura da vida, quando ainda têm filhos pequenos, e pais já velhotes (e a menopausa a rondar), parece que as mulheres vivem rodeadas de culpa por todos os lados. Como é que se ultrapassa isto?
Pois, no outro dia ouvi a expressão “geração sanduíche”. Filhos que ainda precisam de nós, pais que começam a precisar, e nós no meio a tentar não enlouquecer. Eu também vivo isto: tenho filhos de 21, 17 e 15 anos, e os meus pais suecos estão a envelhecer e é algo que me preocupa. Em primeiro lugar, acredito que é essencial aceitar que não conseguimos ser perfeitas em todas as frentes. Segundo, é importante pedir ajuda concreta. Terceiro, é fulcral cuidarmos de nós e criarmos limites sagrados. Quarto – e isto é essencial – temos de perceber que é necessário fazer as pazes com a culpa.
Por outro lado, no seu livro, a Mia também refere que “a culpa diz coisas bonitas sobre nós”. Pode elaborar?
A culpa, quando não é patológica, mostra que tens empatia, que te importas, que tens valores. Fala das tuas necessidades de contribuir para o bem-estar dos outros, de cuidares, de protegeres… Em princípio só uma psicopata é que nunca sente culpa. Se sentes culpa por não ligares à tua mãe há dois dias, isso mostra que valorizas a relação. Se sentes culpa por ires passar um fim de semana fora com as tuas amigas e deixar os filhos com o pai, não significa que és uma má mãe, significa que também queres contribuir para o bem-estar dos teus filhos. O problema é quando sentes culpa só por querer respirar. A culpa saudável informa-nos, a tóxica paralisa-nos. Aprendi isto com as minhas clientes: mulheres que se culpam por tudo, mas têm corações enormes. A questão é ensinar o coração a bater no ritmo certo, entre o cuidar dos outros e o cuidar de mim.

A culpa parece estar relacionada com falta de autoconhecimento. Como é que reforçamos o autoconhecimento para nos libertarmos da culpa (na medida do possível)?
A culpa nasce da desconexão connosco próprias. Quando não sabemos quais são as nossas necessidades e os nossos limites reais, tentamos ser tudo para todos e falhamos. O autoconhecimento ajuda-nos a entender quais são as nossas necessidades: as que nos fazem tomar atitudes pelas quais sentimos culpa, e as que se escondem por detrás da culpa. Por exemplo, o meu filho não quer ir para a cama, já tentei de tudo e acabo a gritar com ele. Depois sinto culpa por ter gritado. Gritei porque precisava de descanso, paz, tempo sozinha. Sinto culpa porque quero contribuir para o bem-estar do meu filho, sinto necessidade de conexão e quero ter uma relação saudável e respeitadora. Quando ganho consciência disto, este autoconhecimento é solo fértil para a autocompaixão, que nos ajuda a sentir uma culpa menos tóxica. Quantas mais vezes conseguirmos repetir este processo, melhor. Maior a probabilidade de, no futuro, fazermos escolhas diferentes que não nos vão fazer sentir culpadas, pois estamos conscientes das nossas necessidades e conseguimos escolher estratégias saudáveis para as nutrir.
No seu livro, a Mia conta histórias muito inspiradoras de mulheres que ajudou na sua prática de coaching. Há alguma que a tenha marcado particularmente e que gostasse de referir?
Há uma história no livro que é muito representativa. A da Marta, que chegou até mim devastada por ter explodido com o filho após ele ter deixado cair cereais no chão. A Marta disse algo como: ”Fui chorar para a casa de banho. Não pelos cereais, mas por mim. Já nem sei quem sou.” Esta frase – “já nem sei quem sou” – é o grito silencioso de tantas mulheres. A Marta, aos 44 anos, era “supermãe funcional” por fora, mas vulcão em pré-erupção por dentro. Insónias, irritabilidade, esquecimentos, todos os sintomas de perimenopausa, mas ninguém fazia essa ligação. Senti muito a sua história porque eu já fui a Marta. E é uma história que resume tudo: não estamos loucas nem a falhar. Estamos numa transição que ninguém nos ensinou a reconhecer. Foi por isso que escrevi o livro. Para que nenhuma mulher tenha de chorar sozinha na casa de banho sem saber o que lhe está a acontecer.
O que é a comunicação não violenta (e dá para levar um machado e um lança-chamas, assim, só para assustar)? E como é que este tipo de comunicação nos pode ajudar a atravessar a (peri)menopausa?
Dá para levar machado e lança-chamas, mas escondidos! A comunicação não violenta é uma abordagem que promove empatia e compaixão para resolver conflitos e fortalecer relações. É um processo que envolve a expressão honesta dos sentimentos e necessidades, ouvindo os outros com empatia, e usando a linguagem para criar diálogo e não julgamento. A comunicação não violenta ajuda-nos a falar sobre nós, a assumir responsabilidade pessoal e a fazer pedidos claros. Reduz a probabilidade de conflito e aumenta exponencialmente a probabilidade de nos sentirmos compreendidas. Na (peri)menopausa isto é ouro! Estamos mais sensíveis, mais diretas (finalmente!), mas se comunicarmos mal, criamos guerra. Se comunicarmos bem, criamos conexão.
Quando atingem esse grande mamute peludo chamado “meia-idade”, muitas mulheres sentem uma certa vergonha e desilusão consigo próprias por passarem a precisar de coisas diferentes: ordem, rotina, sossego, silêncio, solitude, rituais… Parece uma lista escrita por uma avózinha, não pela mulher jovem e vibrante que temos no nosso imaginário. Como é que se concilia isto dentro da cabeça?
Parece-me que as avózinhas têm uma clareza que a jovem vibrante não tem. Além de que a prioridade das nossas necessidades efetivamente muda. Para ser mais fácil aceitar podemos ressignificar. Ordem não é tédio – é paz mental. Rituais não são rigidez – são autocuidado. Silêncio não é isolamento – é reconexão connosco. A nossa versão jovem achava que espontaneidade era liberdade. A nossa versão sábia descobriu que limites são liberdade. Não perdemos a jovialidade – ganhamos sabedoria. E isso não é perda, é evolução. Garanto que a mulher vibrante continua lá, só está a aprender a vibrar de forma mais sustentável.
Por que é que ninguém explica aos homens que se trabalharem mais em casa (e de iniciativa própria!) têm mais sexo? Parece-me uma informação fulcral que devia estar a ser gritada das torres das igrejas.
EXATO! Esta devia ser uma informação de utilidade pública! “Homens: aspirar aumenta a libido feminina em 70%!” Devia estar em outdoors! A verdade é que não conseguimos relaxar sexualmente se estivermos a fazer listas dentro da cabeça: “roupa por estender, louça por lavar, almofadas por endireitar”. O nosso cérebro não desliga. Quando ele arruma a cozinha sem eu pedir, o meu cérebro pensa: “Este homem vê-me, apoia-me, posso relaxar”. E relaxada... bem, o resto já se sabe. Mas, lá está, não é algo que seja ensinado. E a razão pela qual não é ensinado penso pode ser encontrada analisando o patriarcado em que ainda vivemos. Mas a boa notícia é que pode mesmo ser ensinado, quem educa de acordo com a parentalidade consciente está a criar rapazes com esse conhecimento. Passinho a passinho chegamos lá. Além de que, mesmo na idade adulta, um homem pode aprender sobre isto.
A Mia é adepta de uma prática muito próxima do meu coração: usar o humor para sobreviver a momentos difíceis. Quer falar um pouco sobre o poder do humor, em particular durante a (peri)menopausa?
Para mim, o humor muitas vezes é salvação! Sou defensora do riso terapêutico. Na perimenopausa, se não ris, choras – literalmente. Mas, claro que, o humor tem de ser respeitoso, não autodestrutivo. Não é gozar connosco próprias como vítimas, é rir da absurdidade das situações. No livro uso muito humor porque quebra resistências e cria proximidade e reconhecimento. Quando partilho um meme ridículo sobre a perimenopausa com as minhas amigas e elas se riem, temos a experiência de uma realidade partilhada, de sermos compreendidas e acompanhadas. Além disso, quando nos conseguimos rir dos nossos momentos e sintomas ligados à (peri)menopausa criamos leveza e uma distância saudável do sofrimento. O humor partilhado com outras mulheres, ajuda-nos a perceber e a sentir que não estamos sozinhas, cria uma rede de cumplicidade e apoio. E também pode ser o início de conversas mais sérias que precisamos de ter. Acredito que o humor é o melhor antídoto contra o drama e a vergonha.
No seu livro, a Mia conta a história da Graça, de 64 anos, que não quer ser uma daquelas senhoras que passa a vida entre o supermercado e a farmácia, à espera que os filhos liguem. Porém, isso é o que muitos filhos esperam das mães. E quando elas escolhem outro rumo, por vezes surgem conflitos graves, às vezes com corte de relações. Como é que se gerem estas expectativas e preconceitos? É que se, por um lado, a menopausa traz liberdade (e a Mia fala disso), por outro, essa liberdade não nos é oferecida de bandeja (como se alguma coisa fosse…).
A menopausa traz liberdade biológica – sem menstruação, sem fertilidade para gerir. Mas a liberdade social? Essa muitas vezes temos de a conquistar. A Graça que referi no livro representa imensas mulheres. Os filhos esperam que as mães estejam disponíveis 24/7, mas discretas. Úteis, mas invisíveis. A sociedade quer-nos sábias, mas silenciosas. A chave é termos clareza em relação às nossas intenções e necessidades, e aceitarmos que é provável que possamos desiludir algumas pessoas e que existe também a probabilidade de sentirmos alguma culpa. E que está tudo bem! Não é suposto agradar a toda a gente (nunca foi) – chegou a altura de honrar a pessoa que nos tornámos. Se isso incomoda, sinceramente, é problema deles. Não temos tempo a perder para justificar por que merecemos uma vida plena. A nossa vida. Mas deixa-me também referir que quem tem estado a praticar uma parentalidade consciente, em princípio, não viverá este tipo de desafios com os seus filhos.

Não sabe dizer "não"? Este truque de linguagem simples ajuda a impor limites
Semântica. O que foi, para alguns, uma cadeira muito chata na faculdade, pode, na verdade, ajudar a manter à distância açambarcadores de tempo. Quer isto dizer que as palavras que usamos para responder a solicitações podem libertar-nos (ou aprisionar-nos).
Sabia que o tricot é o pilates do cérebro?
Os movimentos rítmicos das agulhas não servem só para fazer coisas fofas e quentinhas: são também uma forma poderosa de exercitar e rejuvenescer os neurónios.