"A amamentação continua a ser tabu. Há quem tenha de arranjar desculpas para não dar de mamar"
Nesta rubrica, as mães desafiadas pela Máxima falam sem filtros sobre a maternidade. Carolina Patrocínio, mãe de quatro, é uma das primeiras convidadas.

Quem foram as primeiras pessoas a quem contou que estava grávida, e quais foram as reações mais épicas/inesperadas?
A primeira pessoa é sempre o Gonçalo, seguido das minhas irmãs. As reações inesperadas só apareceram a partir do terceiro filho…(risos).

Como correu a experiência da gravidez? Houve diferenças entre umas e outras? Prós e contras, vale tudo…
Quatro gravidezes sem problemas associados, vida normal, viagens e desporto para o tempo passar mais rápido.
Quando o/a primeiro filho/a nasceu, quais foram os seus primeiros pensamentos?

O meu pensamento quando vi a Diana foi que não era nada daquilo que imaginava. Um bebé grande, de pele branca, cabelo escuro e olhos "à chinês". Não estava no meu imagiário!
Lembra-se de quais foram as recomendações mais "enervantes" dos amigos e da família?Foi: "dorme o máximo que puderes antes do bebe nascer" como se na prática fosse possível adiantar horas de sono na vida.
Quando é que os seus filhos a tiram do sério?

Quando não fazem à primeira o que eu mando.
O que faz quando os seus filhos não estão a ver, mas que lhes diz para não fazer?





Beber coca-cola às refeições.
Qual foi a maior asneira do pai? Aquele dia em que estava despistado e…
Trocou os intercomunicadores e pôs o bebé a ouvir as conversas das sala…

Quais são os maiores desafios da maternidade, a par de ser mulher e da profissão?
O maior desafio é baixar o nível de exigência que tenho comigo própria e perceber que tenho que delegar tarefas.
É importante ter momentos só para si? De que forma é que consegue fazê-lo?
Sim, é muito importante, faço questão de fazer uma viagem por ano sem filhos e alguns fins de semana quando me sinto exausta.
O que é que continua a ser tabu na maternidade, no ser-se mãe?
Acho que continua a ser tabu mães que não amamentam. Por isso ainda há quem tenha que se justificar e arranje desculpas para não dar de mamar.
