Christian Tybring-Gjedde foi quem nomeou o presidente norte-americano para o prémio Nobel da Paz de 2021, e justificou a sua iniciativa com o papel que Trump teve no acordo de paz entre os Emirados Árabes Unidos e Israel.
O político norueguês de extrema-direita disse à Fox News: "pelo seu mérito, eu acho que ele fez mais ao tentar criar paz entre nações do que a maioria dos outros nomeados ao prémio", acrescentando ainda não ser "grande apoiante de Trump", mas que "A comissão devia ter em conta os factos e julgá-lo tendo em conta os mesmos, e não pela maneira como ele se comporta - às vezes."
É a segunda vez que Trump é nomeado para ganhar este prémio, e da primeira vez foi também nomeado pela mesma pessoa. Em 2018, Christian Tybring-Gjedde nomeou-o, juntamente com outro legislador norueguês, pelos seus esforços para reconciliar a Coreia do Norte e Coreia do Sul.
Como referido anteriormente, a razão para a mais recente nomeação de Trump assenta no acordo de paz entre os Emirados Árabes Unidos e Israel de normalizar totalmente as relações entre os dois. O acordo vai ser assinado na Casa Branca, em Washington, dia 15 de setembro.
O processo de consideração dos candidatos e atribuição dos Prémios Nobel da Paz é feito na Noruega, e os restantes prémios Nobel são atribuídos na Suécia. No entanto, só se saberá quem ganha o prémio daqui a pouco mais de um ano. Até lá, a nomeação de Trump para Prémio Nobel da Paz tem gerado - e continuará a gerar - uma discussão nas redes sociais e nos media.