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O que este novo documentário revela sobre Hillary Clinton
O documentário Hillary, realizado por Nanette Burstein, é um retrato de quatro horas daquela que é, muito provavelmente, uma das figuras femininas mais famosas e divisórias da política contemporânea.
Em What Happened (Simon & Schuster), o livro de memórias que Hillary Clinton publicou em 2017 sobre a sua experiência como candidata do Partido Democrata e candidata às eleições americanas para Presidente dos Estados Unidos em 2016, tivemos acesso a um lado mais íntimo de Clinton, narrado na primeira pessoa. O mundo volta agora a falar desse lado mais reservado desta poderosa figura feminina da política americana com a estreia do documentárioHillary, realizado por Nanette Burstein e dividido em quatro partes.
Neste documentário, a realizadora reconstrói a história pessoal e profissional de Hillary a par da campanha eleitoral de 2016 (a partir de mais de 2.000 horas de filmagens dos bastidores dessa campanha) de entrevistas com 45 das pessoas próximas de Clinton (dos amigos de infância aos seus auxiliares de campanha, da filha Chelsea, e do marido, Bill) e ainda 35 horas de entrevistas com Hillary. Entre os testemunhos, estão nomes como Barack Obama, Peter Baker, Bernie Sanders, Jake Sullivan, John Podesta, Cheryl Mills, Philippe Reines ou Jennifer Palmieri.
No documentário, Nanette Burstein tenta explicar porque é que as pessoas achavam Clinton tão convincente e, ao mesmo tempo, tão capaz de polarizar opiniões. "À medida que fui aprofundando [Clinton] senti que esta era uma oportunidade para compreender algumas das coisas que mais me interessam, que é a história do feminismo contemporâneo nos Estados Unidos, e a história da política partidária, e de como tudo funciona" revelou Burstein ao The Atlantic. Para fazer essa trajectória, a realizador ancora-se sempre na campanha eleitoral de 2016, e na luta para tentar vencer Donald Trump.
Embora não haja qualquer menção às acusações de corrupção e ao escândalo sexual que perseguiram os Clintons, há uma retrospetiva à carreira de Hillary Clinton sempre contada de forma polida, clara e de um prisma feminino. Disponível na Hulu.
1 de 30 /“Acredito que os direitos das mulheres e das raparigas representam o assunto por resolver do século XXI.” (fotografia de 1984)
2 de 30 /“As mulheres são agentes da mudança, condutoras do progresso, somos construtoras da Paz – tudo o que precisamos é uma oportunidade para podermos lutar.” (fotografia de 1992)
3 de 30 / “Mais do que umas quantas vezes, tive de me reerguer e voltar ao jogo. Como muitas outras coisas, herdei isto da minha mãe. Ela nunca me deixa desistir de um desafio. Quando tentei esconder-me de um bully do meu bairro, ela bloqueou literalmente a porta de casa. ‘Volta lá para fora’, disse ela. E estava certa; há que parar os bullies.” (fotografia de 1992)
4 de 30 /“Penso que o mundo seria um sitio muito melhor se mais pessoas se definissem de acordo com os seus próprios padrões e valores e não consoante aquilo que os outros dizem ou pensam sobre elas.” (fotografia de 1992)
5 de 30 /“Há que continuar a trabalhar para melhorar as coisas, mesmo quando as probabilidades são vagas e a oposição é destemida. É isso que precisamos de fazer juntos enquanto nação.” (fotografia de 1992)
6 de 30 /“É frequentemente quando a noite parece mais escura e antes de a febre rebentar, que se sente o momento da mudança, a ressurreição da esperança no meio do desespero e da apatia.” (fotografia de 1993)
7 de 30 /“A pior coisa que pode acontecer numa democracia – assim como na vida de um indivíduo – é tornarmo-nos cínicos relativamente ao futuro e perder a esperança.” (fotografia de 1993)
8 de 30 /“Nós não temos apoios suficientes no que diz respeito a licenças de maternidade como alguns países europeus têm. Por isso continuamos a dificultar a entrada das mulheres no mercado de trabalho com a garantia de que podem ser boas profissionais ao mesmo tempo que desempenham o papel mais importante, que é criar as suas crianças de forma responsável e positiva.” (fotografia de 1993)
9 de 30 /“Não podemos ter saúde maternal sem saúde reprodutiva. Toda a saúde reprodutiva inclui contraceção, planeamento familiar e acesso ao aborto legal e seguro.” (fotografia de 1994)
10 de 30 /“O progresso é possível. Sei-o porque o vi nas vidas das pessoas deste país, que são derrubadas e se levantam imediatamente a seguir. E sei-o por mim, na minha vida.” (fotografia de 1994)
11 de 30 /“Calculo que pudesse ter ficado em casa a fazer bolachas e a beber chá. Mas o que escolhi executar a minha profissão, e comecei a fazê-lo antes de o meu marido ter entrado na vida pública.” (fotografia de 1994)
12 de 30 /“Vamos sempre debater o aborto. É uma escolha difícil e controversa, e é por isso que sou a favor da escolha, porque quero que as pessoas escolham por si.” (fotografia de 1995)
13 de 30 /“As mulheres defenderem-se umas às outras é criticamente importante.” (fotografia de 1995)
14 de 30 /“Tenho razões para acreditar que a maioria dos americanos não concorda com os extremistas de nenhum dos lados de um tema, mas é preciso continuar à procura de uma posição comum, ou mesmo de uma posição acima, pelo nosso futuro.” (fotografia de 1996)
15 de 30 /“Se um país não reconhece os direitos das minorias e os direitos humanos, incluindo os direitos das mulheres, não haverá a estabilidade e a prosperidade que poderia haver.” (fotografia de 1997)
16 de 30 /“Muitas pessoas já me chamaram muitas coisas. Desistente nunca foi uma delas.” (fotografia de 1997)
17 de 30 /“Acho que nunca li nenhum dos livros que foram escritos sobre mim.” (fotografia de 1998)
18 de 30 /“Quando as mulheres participam na construção e na manutenção da Paz, estamos todos mais seguros.” (fotografia de 1998)
19 de 30 /“Os desafios da mudança são difíceis. É importante que comecemos a lidar com esses desafios que confrontam a nossa nação e que nos apercebamos de que cada um de nós tem um papel que nos exige que mudemos e nos tornemos responsáveis por dar forma ao nosso futuro.” (fotografia de 2000)
20 de 30 /“Estas questões são muitas vezes chamadas de questões de mulheres. Bom, eu sou uma orgulhosa lutadora de questões de mulheres, porque acredito firmemente que o que é bom para as mulheres é bom para a América.” (fotografia de 2001)
21 de 30 /“Há que levar as críticas a sério, mas não a peito. Se há verdade e mérito na crítica, há que aprender com ela. Caso contrário, há que deixá-la ir de imediato.” (fotografia de 2008)
22 de 30 /“Qualquer pessoa que diga que a discriminação racial já não é um problema nas eleições americanas não deve estar a prestar atenção.” (fotografia de 2008)
23 de 30 /“Votar é o direito mais precioso de todos os cidadãos, e temos a obrigação moral de garantir a integridade do nosso processo de voto.” (fotografia de 2008)
24 de 30 /“Continuemos a lutar por aqueles que são vulneráveis e marginalizados.” (fotografia de 2008)
25 de 30 /“Em demasiados sentidos, a marcha da globalização tem sido sinónimo de marginalização de mulheres e raparigas. E isso tem que mudar.” (fotografia de 2015)
26 de 30 /“Atingimos um marco histórico: a primeira vez que um dos grandes partidos nomeia uma mulher como sua presidente. Quando não há um teto, o céu é o limite.” (fotografia de 2016)
27 de 30 /“Pessoas homossexuais nascem, e pertencem, em todas as sociedades do mundo. São de todas as idades, todas as raças, todos os credos. São médicos e professores, agricultores e banqueiros, militares e atletas. E quer saibamos ou reconheçamos isso quer não, eles estão entre as nossas famílias, os nossos amigos e os nossos vizinhos. Ser homossexual não é uma invenção ocidental. É uma realidade humana.” (fotografia de 2016)
28 de 30 /"Somos um país onde pessoas com todas os passados, de nações de todas as origens, com todas as religiões, com todas as raças, podem construir uma casa. A América foi construída por imigrantes.” (fotografia de 2016)
29 de 30 /“Provavelmente a minha pior qualidade é apaixonar-me demasiado por aquilo que acredito que está certo.” (fotografia de 2016)
30 de 30 /"Forty-four years later, and he still cleans up pretty well." Em tom de brincadeira, Hillary escreveu no Twitter a celebrar o aniversário de 44 anos de casamento com Bill Clinton (fotografia publicada em 2019 no Twitter)