Veja as exposições que sugerimos neste mês de junho.
08 de junho de 2019 às 08:50 Carolina Carvalho
Elogio da performance
É num loft no Soho de Nova Iorque que Joan Jonas tem vivido e tem trabalhado desde o início da década de 1970. A nova-iorquina, nascida em 1936, considerada uma artista multimédia e pioneira da videoarte e da performance, tornou-se uma referência nestas áreas, que começou a explorar há mais de cinco décadas. A exposição Joan Jonas viajou da galeria Tate Modern, em Londres, para o Porto e está patente no Museu Serralves, entre 5 de junho e 29 de julho É a exposição mais completa da obra da artista organizada na Europa e conta com trabalhos do final da década de 1960, instalações mais recentes e a recriação de performances históricas.
Artista mistério e ícone da Street Art, de Banksy pouco ou nada se conhece, além da sua obra. De pinturas carregadas de ironia e de simbolismo em paredes de rua até às salas de leiloeiras ou de museus, a obra de Banksy transcendeu a simples curiosidade e tem o seu lugar na história da arte contemporânea. A Cordoaria Nacional recebe, entre 14 de junho e 27 de outubro, a primeira exposição deste artista, em Portugal: Banksy: Genius or Vandal. A mostra começa com uma instalação audiovisual criada para a exposição que é como uma introdução ao artista e às suas criações e seguem-se mais de 70 obras originais, como esculturas, instalações, vídeos e fotografias cedidas por colecionadores privados.
O Centre Georges Pompidou exibe, entre 5 de junho e 29 de julho, a maior retrospetiva dedicada a Dora Maar (1907-1997), em França. A exposição com o nome da artista procura mostrar ao público um vasta obra em nome próprio, muito além de ter sido musa e quarta mulher de Picasso (tendo acompanhado o processo de criação da obra-prima Guernica). Cerca de 500 obras e documentos de 90 proveniências diferentes passam em revista a carreira e vida desta intelectual francesa, de nome original Henriette Théodora Markovitch, que foi fotógrafa surrealista, pintora e artista feminina destacada da sua geração.
No Museu D’Orsay, em Paris, a exposição Black models: From Géricault to Matisse está aberta ao público de 26 de março a 21 de julho e promete uma lição combinada de arte, história, sociologia e política. Esta mostra conta a história das figuras negras nas artes visuais (e as respetivas questões estéticas, políticas, sociais e raciais) desde a abolição da escravatura, em França, até hoje. Esta exposição esteve previamente na galeria de arte da Universidade de Columbia, em Nova Iorque.
Foto: Photo João Musa15 de 23
Étude d’après le modèle Scipion, Paul Cézanne, 1866-1868.
Foto: Photo courtoisie Galerie Jean-François Heim - Bâle16 de 23
Étude d’après un modèle féminin pour « À vendre, esclaves au Caire », Jean-Léon Gérôme, 1872.
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Foto: RMN-Grand Palais (musée d’Orsay) / Jean-Gilles Berizzi17 de 23
Portrait de Jeanne Duval, Charles Baudelaire, 1865.
Foto: Photo Courtesy The J. Paul Getty Museum, Los Angeles18 de 23
Étude d’homme, d’après le modèle Joseph, Théodore Géricault, 1818-1819.
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Sans titre, Dora Maar, 1980.
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Sans titre [Mannequin assise de profil en robe et veste de soirée], Dora Maar, 1932 - 1935.
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Sans titre [Main-coquillage], Dora Maar, 1934.
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Étude publicitaire [Pétrole Hahn], Dora Maar, 1934 - 1935.