Quem quer aprimorar a memória precisa de manter a saúde em dia e empenhar-se em treinar o cérebro. Para isso, partilhamos cinco truques simples para praticar e melhorar as recordações.
Durma bem
Literalmente é a melhor forma de fortalecer os seus neurónios. Durante a noite, os conectores no cérebro selecionam as informações acumuladas, guardando aquilo que consideram importante. Portanto, atravessar noites em claro, mesmo que seja a estudar, não será a melhor forma para fixar as informações.
Exercite a mente
Não é novidade, mas exercitar a mente é a melhor maneira de mantê-la em pleno funcionamento. Faça Sudoku ou palavras cruzadas, em papel ou por aplicações no telemóvel, leia ou faça quebra-cabeças. Até mesmo participar em discussões sobre política e atualidades exercita a nossa capacidade de armazenar informações. Para ativar o cérebro é preciso desafiar o raciocínio e o primeiro passo ao tentar memorizar algo é prestar atenção. Aproveite também os momentos livres, como o trânsito ou o trajeto no metro ou mesmo a hora do duche, para repassar mentalmente dados importantes.
Alimente-se bem
Alimentos como as nozes, o azeite, o tomate e antioxidantes como os mirtilos, por exemplo, retardam a oxidação das células como um todo, inclusive os neurónios. Folhas verdes estão repletas de vitamina C e também ajudam a combater a perda de memória. Óleos de peixe ricos em ómega-3 e DHA, como salmão e atum, também podem ajudar o seu cérebro a desenvolver novos neurónios. Vinho tinto, sem exageros, e alimentos integrais também desempenham um papel positivo.
Pratique alguma atividade física e meditação
Quem pratica atividade física tem de 38% a 35% menos risco de declínio cognitivo do que os sedentários, segundo o estudo publicado no Journal of Internal Medicine em 2011. Além dos exercícios físicos, manter-se focado no presente contribuirá para uma melhor memorização. Tire alguns minutos do seu dia para meditar e praticar exercícios diários de respiração controlada, que a ajudarão a concentrar-se.
Mantenha o bom humor
A tristeza profunda causa uma perda da capacidade neuronal, o que compromete as atividades cerebrais, como a memória e a atenção. E não só os casos extremos, como uma depressão, influenciam no funcionamento cerebral. Períodos de tristeza não patológica também podem prejudicar a concentração e, com ela, a memória. Quanto melhor a pessoa se sentir, maiores serão as possibilidades de ter as suas funções mentais a funcionar a pleno vapor. Portanto, viver a vida com bom humor, estar com os amigos e participar em atividades em grupo são truques importantes para o bem-estar e, claro, para a memória.