"Saber Perder" é o terceiro livro da autora. Um texto à base de fragmentos, minuciosamente escolhidos e muito bem interligados, em que o leitor sente que está a entrar no palácio da memória de Margarida Ferra. A Máxima conversou com a escritora sobre o seu percurso.
Partimos rumo a Santiago de Compostela, sempre junto ao mar. Entre o caminho e o destino, deixamo-nos levar pela curiosidade, avançando por cidades, praias e bosques, numa viagem que extravasa a rota e as expectativas.
Tânia Ganho escreve sobre as suas inquietações. Numa manhã de Verão, na Livraria Buchholz, falou do “poder redentor da literatura”, do ativismo de sofá e de como a violência vive no quarto ao lado. Na vida usa o sentido de humor como arma, no trabalho é disciplinada. Há horas para escrever e outras para a tradução.
O hilariante e muito realista relato de umas férias em família do ponto de vista da pobre mãe, que vive ensanduichada entre filhos jovens adultos e pais velhotes e doentes – enquanto tenta sobreviver à menopausa sem fazer implodir o casamento.
No Reino Unido, um estudo com base em 54 mil livros comprados, mostrou que, entre as 20 autoras femininas mais vendidas, menos de 20% das compras foram feitas por homens. E uma dissertação recente dá indícios de que se passa o mesmo em Portugal.
Entre os 7 e os 14 anos Neige é abusada regularmente pelo padrasto. Quando atingiu a maturidade decidiu não calar mais a violência, foi a tribunal e deixou a França. Depois escreveu "Triste Tigre", um livro que nos cai das mãos, é uma autêntica bomba. Conversa exclusiva com a escritora.